No ano 1891 , dia 21 de Dezembro , disputou-se o primeiro jogo de basquetebol no ginásio da escola Christian Workers (YMCA) , Instituto onde James Naismith dava aulas.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Mais um amigo que me deixa...
domingo, 4 de dezembro de 2011
Um dia preenchido...
Continuo com os dias bem preenchidos , mesmo na condição de reformado.
No sábado iniciei cedo o dia com o Convívio de Minibasket sub 10 e 8 da ABL, no mítico Pavilhão da Ajuda.
Fiz de treinador...
E de árbitro.
Depois fui a correr ao almoço da minha Escola em Vila Franca de Xira.
Regressei a correr ainda a tempo da A.Geral da FPB, onde sou delegado eleito pelos treinadores .Ao que parece só eu digo que a coisa está negra . Darei conta um dia destes do que lá disse e do que lá se passou.
Finalmente , já noite cerrada, reencontrei a família...
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Era tão simples....
Já muitos o disseram antes.Mas vindo de quem vem (Aito) pode ser que oiçam...
"Creio que deveriam promover mais contactos internacionais, sobretudo com o basquetebol espanhol porque está muito próximo. Fazer o máximo de jogos possíveis tanto a nível de clubes, como de selecções. É provável que percam bastantes jogos, mas competem a um nível mais elevado o que leva à melhoria. Sobretudo, não devem ficar fechados no vosso país. "
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Um silêncio ensurdecedor...
Já não estranho estes silêncios... ao longo da minha carreira de treinador sempre me habituei a não contar com muitas ajudas. Quando as coisas correm bem...silêncio...quando correm mal ... ruído.
Alertado por alguns atletas e colegas treinadores visitei com atenção o site da FPB no que diz respeito ao campeonato da Pro Liga e elaborei um resumo das noticias até agora publicadas:
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Entrevista a Jorge Araújo
Vai valendo que alguém de coragem ainda diz o que pensa sem medo do poder instituído.
Cada dia que passa as coisas no basquetebol estão mais complicadas. Os que justificam nada fazerem por causa da crise apenas querem ficar no mesmo sitio...
Em 2003, Jorge Araújo tomou uma decisão que surpreendeu a nação basquetebolística: um dos treinadores mais credenciados da nossa praça deixava de ser treinador profissional de basquetebol. Para trás ficavam os anos dourados que teve ao serviço do FC Porto, numa equipa que destronou o SL Benfica do topo do basquetebol nacional. O futuro era, agora, um pouco diferente - Jorge Araújo continuava a trabalhar com equipas, tentando transmitir os valores para uma liderança eficaz, e para o fomento e importância do trabalho em equipa. A sua experiência no basquetebol mostrava-se fundamental para a sua nova função profissional, mas a modalidade tinha deixado de ser o Mundo de Jorge Araújo.
Recentemente, o nome deste antigo treinador voltou a ser falado no seio do basquetebol nacional. Nas últimas eleições para a Federação Portuguesa de Basquetebol, Jorge Araújo foi escolhido como o Presidente da Assembleia Geral da FPB. O desempenho do cargo não tem sido pacífico, tal como foi público no final do Eurobasket '11, no entanto, Jorge Araújo continua a tentar dar o seu contributo para melhorar a nossa modalidade.
Jorge Araujo, que na próxima semana dará uma palestra em Pontevedra, Espanha, integrada no congresso ForumGTSport, com a apresentação "Pensar e agir como um treinador", deu uma entrevista ao BasketPT, na qual dá a conhecer as suas opiniões sobre liderança, construção de equipas e sobre alguns problemas no basquetebol nacional.
O basquetebol é um desporto colectivo, mas nos últimos tempos, em Portugal, os agentes da modalidade parecem ter-se esquecido de trabalhar em equipa. Atendendo à sua experiência profissional, como podemos transformar esta dinâmica individualista numa dinâmica de equipa?
Com base na minha experiência profissional, para que uma equipa trabalhe como um colectivo, depende, acima de tudo, da capacidade de quem a lidera, saber envolver tudo e todos na visão que possui para o futuro. Também, de quem lidera, conseguir ganhá-los para ajudarem a contribuir para os objectivos que a equipa pretende alcançar e, principalmente, da sua capacidade de ouvir e preocupar-se com o facto de nenhum ser humano apreciar o facto de não se sentir parte de um todo. Lamentavelmente, levamos demasiados anos a considerar que, no basquetebol português, a uns pertence “mandar” e aos restantes simplesmente “obedecer”, sem discussão, nem participação de qualquer tipo naquilo que se decide. Ora, como é fácil de perceber, impondo esta via, não há trabalho em equipa que resista….
O que é mais importante numa equipa?
Antes do mais, a arte de quem lidera para conseguir compatibilizar objectivos individuais e colectivos, ao serviço de metas comuns, suficientemente mobilizadoras e ambiciosas. Em seguida, a capacidade de todos os seus membros serem honestos e frontais na emissão das suas opiniões e ninguém se considerar acima de qualquer crítica, ou interpretar no plano pessoal, as opiniões daqueles que fazendo parte da equipa, querem defender as suas opiniões com natural paixão e entusiasmo.
Falemos do papel da liderança no basquetebol e na sociedade. Qual é o tipo de liderança em que mais acredita e porquê? O que é um bom líder?
Defendo que um bom líder, não é só aquele que alcança os resultados com que se comprometeu. É também e, principalmente, o que deixa atrás de si pessoas e equipas melhor preparadas do que quando iniciou a sua tarefa de liderança. Acredito muito que aquilo que fazemos na vida, ecoa na eternidade, através da herança intelectual, emocional, física e espiritual que deixamos atrás de nós. E é por essa razão que sempre me esforcei por partilhar, opinar, escrever, defender as minhas opiniões com a paixão e o entusiasmo necessários, intervindo e nunca calando o que penso e o que defendo. Naturalmente, como todo o ser humano, nem sempre estou certo, e aqui e ali vou errando. E continuo a defender que os que pretendem convencer-nos que nunca erram e estão sempre do lado da verdade e da razão, prejudicam mais do que ajudam.
Acha que devemos formar melhores os líderes? Ou que devemos educar melhor as pessoas para que os líderes sejam escolhidos mais acertadamente?
Duas questões muito interessantes e acerca das quais existe muita confusão. Não há líderes naturais ou natos. Simplesmente líderes que se destacam dos restantes, pelo tempo e treino que tiveram e as oportunidades que se lhe depararam. Nesta área da liderança, o mundo está cheio dos chamados talentos naturais que não chegaram a lado nenhum, simplesmente porque acreditaram que ter talento, era suficiente. Enganaram-se, pois o que é verdadeiramente decisivo é o foco na tarefa que revelam, o esforço e o trabalho empenhado que desenvolvem, a paixão e o gosto que têm pelo que fazem e a preocupação com os outros que nunca esquecem. Quanto à outra questão, referente ao recrutamento dos líderes, temos esquecido, em demasia, que, como em tudo, é preciso colocar a liderar, as pessoas certas nos lugares certos.
Durante a sua fase de treinador defendeu a formação e profissionalização dos dirigentes desportivos. Pensa que nesta fase formar e tornar profissionais os dirigentes é uma necessidade de segundo plano, ou continua a ser essencial?
Mais do que a profissionalização, entendida como o desempenho dessa tarefa, com um vencimento ao fim do mês, defendi que no desporto profissional, não faz qualquer sentido, termos jogadores e treinadores profissionais, com dirigentes em “part-time”. E não é, só, relativamente aos dirigentes, que tenho esta opinião. Torno-a igualmente extensiva aos árbitros.
Sabemos que muitos dos problemas do nosso desporto estão directamente relacionados com os horários escolares e o sistema de ensino em geral. Até que ponto acha que a FPB (juntamente com outras federações ou não) deve ser um motor da mudança no sistema de ensino português?
Considerar que, uma Federação (ou várias!), devem ser um motor da mudança no sistema de ensino português, é algo que contrario com bastante veemência. Sempre defendi que, no desporto português, não somos muitos e todos deveremos ter a nossa parte de responsabilidade naquilo que nos pertence fazer. O que significa que, defendo que devemos atribuir à Escola e à Educação Física Escolar a sua responsabilidade e aos clubes e Federações a respectiva complementaridade na acção fundamental de melhor educar os nossos jovens. Impõe-se por isso que a nível das escolas esteja clara a importância de formar e educar os alunos segundo “cargas” de trabalho e exigências várias, o mais parecidas, ou se possível ainda mais exigentes que a própria realidade onde se irão integrar. “Formar na acção” não pode nem deve ser pura e simplesmente “fazer”. É também fundamental aprender a reflectir sobre as decisões tomadas e a “ler” as novas situações que se lhes depara, antecipando quanto possível as respostas necessárias! E tal só será conseguido caso, para além do “fazer” do dia a dia, os nossos jovens, aprendam em situações simuladas da realidade propriamente dita, especificamente orientadas para, por via dos retornos provenientes da observação que sobre eles seja exercida, melhorarem as competências necessárias que os habilitarão cada vez mais a gerir o inesperado com que deparam constantemente. A questão da participação responsável e motivada daqueles a quem se dirige este tipo de “formação na acção” é também extremamente importante. Se quem joga são os jogadores (alunos) e não os treinadores (professores), então é igualmente fundamental perceber que não só quem dirige deve ser um líder. Também os jogadores e os alunos aos mais variados níveis de intervenção requerem adquirir capacidades óbvias de liderança. E que treinem e aprendam a tomar decisões, gerindo o inesperado a que a realidade que os rodeia os sujeita permanentemente. Para isso importa que criemos condições para que saibam reflectir diariamente sobre o que fazem, como o fazem e o que têm de fazer para melhorar constantemente as suas competências. Ajudando-os a definir previamente qual é a sua tarefa e quais são os objectivos globais e individuais a alcançar. Incentivando-os sempre, servindo-os mais do que servindo-nos deles!
Numa entrevista disse que “é importante para todos que haja esta ideia do objectivo comum mas estamos a competir na mesma”. Sente que falta, no basquetebol português, esse objectivo comum, esse sentido de cooperação entre todos os agentes para um bem maior?
Sinto e tenho procurado, dentro das minhas actuais possibilidades conseguir alertar para essa necessidade. Lamentavelmente, não estou a encontrar os interlocutores necessários, de forma a permitir que algo aconteça de diferente, para melhor. Criou-se no basquetebol português a cultura da subserviência e da impossibilidade de ter opinião diferente acerca do que se vai fazendo. O que é pena, pois sempre que alguém, nos dias que passam, se atreve a dizer que, no basquetebol português, em algumas questões, deveríamos tentar seguir outros caminhos, ressalta de imediato a acusação de estar a “trair” a modalidade. Ou seja, vivemos uns tempos em que alguns conseguiram tornar extremamente difícil pensar e procurar intervir de forma diferente da actualmente vigente.
Na sua opinião, quais os grandes problemas da modalidade actualmente? E quais as soluções para tais problemas, isto é, quais as medidas a tomar no basquetebol português a curto, médio e longo prazo?
Como primeira e grande medida, a necessidade de, em vez de fechar a Federação e as Associações em si mesmas, tornando-as, na prática, quase as únicas células a intervir na modalidade, aproveitar o facto da nova legislação ter aberto aos jogadores, árbitros e dirigentes a participação responsável nos destinos da modalidade e potenciar a riqueza contida no facto de muitas cabeças a pensar, a contribuir e a envolverem-se, poderem ajudar, mais e melhor, o futuro da modalidade.
O basquetebol português deveria ser uma causa comum e os resultados finais a alcançar, terem contributos e a colaboração de todos. Impõe-se conjugar a responsabilidade educativa e formativa da Escola, com a maior especialização e dedicação específica por parte dos Clubes, Associações, Federação, Comité Olímpico, etc.
Não é mais possível sustentar a tese que aponta o Movimento Desportivo como possuidor das condições necessárias para dar resposta à globalidade das exigências cada vez mais manifestas do país desportivo real. O Movimento Desportivo não possui instalações suficientes e adaptadas para tal e as actividades desportivas que oferece à população, apresentam-se, de um modo geral, selectivas e sujeitas a uma cada vez maior segregação económica.
No habitualmente denominado desporto federado, só há lugar para os melhores praticantes e, perante os gastos incomportáveis relativos à manutenção das instalações e ao pagamento do enquadramento técnico necessário, não resta outra solução aos clubes senão cobrarem pela prática desportiva que oferecem. E, mesmo naqueles casos de colectividades, cujas actividades demonstram preocupações com o abarcar do maior número de jovens possível, as suas lógicas limitações materiais e instalacionais, dificultam extremamente a possibilidade de concretização da tese que aponta os clubes e as Federações como os grandes veículos capazes de proporcionarem prática desportiva aos jovens do nosso país.
A falta de recursos financeiros afecta todos e é facilmente apontada como um obstáculo ao desenvolvimento. Considera que vários aspectos do nosso basquetebol podem ser melhorados mesmo com recursos pouco abundantes?
Sem invalidar o facto das actuais limitações financeiras, serem um obstáculo a um futuro mais risonho, não julgo que esse seja o principal problema. A questão central reside no facto de ao longo dos últimos anos termos criado uma cultura de intervenção na modalidade onde alguns persistem em defender que o facto de terem sido eleitos, lhes permite, pura e simplesmente, abdicarem de mobilizar as vontades e as capacidades de todos aqueles que, não fazendo parte dos corpos gerentes da Federação e das Associações, possuem experiência e amor à modalidade, quanto baste, para poderem dar contributos de decisiva importância.
Quando fez o estágio na NBA, foi com a perspectiva de melhorar enquanto treinador ou como responsável por uma organização? Que dividendos retirou dessa experiência?
Principalmente, aprendi que sem rigor, disciplina, organização e exemplo de quem dirige, ao serviço daqueles que estão sob a sua responsabilidade, servindo, mais do que servindo-se, dificilmente, ajudaremos a nossa modalidade a desenvolver-se na verdadeira proporção do potencial que possui.
Continua a ser da opinião que um treinador não deverá ser apenas o responsável pelo treino, mas quase como que um gestor da equipa, sendo responsável por diversas questões relacionadas com a organização e funcionamento da mesma?
Defendo ainda mais hoje, que no passado, que o problema central contido na forma como se tem dirigido o basquetebol português, é que, são muito poucos os que conseguem pensar e intervir a cada momento, na modalidade, como treinadores. A atitude de um treinador, centra-se em acompanhar, observar, questionar, dar feedback, estabelecer compromissos, apontando sempre no sentido de uma melhoria contínua. Se necessário, coloca-se em causa, pensando primeiro no todo, que em si mesmo. Lamentavelmente, são muito poucos os que, nos últimos anos assim se têm comportado na modalidade.
O seu regresso ao basquetebol na função de treinador está completamente colocado de parte, ou acredita que poderá haver algum projecto que o faça regressar?
O treinador profissional de basquetebol, Jorge Araújo, “morreu” para essa profissão, em Janeiro de 2003. Naquele momento preciso, “nasceu” o profissional do treino na área comportamental que, hoje, desenvolve junto das maiores empresas nacionais e multinacionais, uma acção de consultoria de que muito me orgulho e que deveria orgulhar também a minha modalidade. Aceitei entretanto ser Presidente da Assembleia Geral, função que, como tem sido público, não está a ser nada fácil levar a cabo, embora quando aceitei esta responsabilidade, tenha pensado que ainda poderia ser útil ao basquetebol português. Mas parece que continua a persistir a razão que me levou a abandonar a modalidade, em 2003. Alguns, continuam a preferir ser os melhores “da rua deles”, a rodearem-se de quem os possa ajudar a serem algo mais do que isso…
Reagir à crise...
Era esperada esta decisão da C.M.Portimão. O assunto é importante demais para ficarmos parados.
Cabe à FPB e a todos nós contribuir para que tal evento continue. A crise não pode servir para nada fazermos ...
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
"Ganhámos" 151-0...
Como era de prever ando tão ocupado com o Algés e com a ABL que nem tempo tenho para pensar no blogue.
Contudo não deixo de partilhar uma preocupação espanhola que por acaso bem pode ser nossa: jogos muito desnivelados nos escalões de Formação.
151cero
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Pisos de taco ?
Um artigo pertinente do Pedro Neves
"Que me desculpem todos aqueles que tenham uma opinião diferente, mas continuo a ter saudades do profissionalismo com que a extinta LCB colocava nas suas organizações desportivas.
Lembro que ainda há poucos anos, seria impensável vermos as duas melhores equipas portuguesas jogarem num pavilhão com um piso de…taco! Como pode o nosso basquetebol evoluir se continuamos a ter exemplos que mostram precisamente o contrário, ou seja, que o basquetebol está a andar para trás? Mas qual é o país europeu, digno desse nome, que ainda assiste a competições onde sejam permitidos pisos com tacos de madeira? Isto é um atraso e não há volta a dar-lhe.
Aplaudo e elogio o facto da Câmara Municipal de Vagos e da AD Vagos conseguirem chamar para si estes momentos de decisão do basquetebol português, mas, desculpem-me, uma Federação Portuguesa de Basquetebol actual, alinhada com o que é a modalidade dos dias de hoje, nunca poderia permitir aquilo que até já foi proibido em Portugal: a realização de jogos da Liga (no mínimo, da Liga) em pavilhões que não estejam equipados com pisos ao nível daquilo que se pretende para o nosso basquetebol! No domingo, quando entrei no Pavilhão Municipal de Vagos, foi logo a minha primeira reacção: então não foi colocado o piso que é normal ser colocado nestas situações? Onde pára o piso que a Câmara de Vagos dispunha? Ou já não dispõe? E se dispõe, porque não foi colocado? E se já não dispõe, como se permite um jogo que decide um título, realizar-se num piso impróprio e propício a dores nas costas e lesões nos joelhos?"
domingo, 2 de outubro de 2011
Formação treinadores
Esta época vai ser para mim de muito trabalho (ABL+Algés+ Alves Redol), contudo como diz o ditado quem corre por gosto não se cansa...
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ACF dia 5 no Lumiar
Acção Complementar de Formação ( 1ª Parte ) Integrado no Plano de Formação de Treinadores da ABL,para a Época de 2011/2012, realiza-se a 1ª Parte da Acção de Complemento de Formação destinada aos Formandos dos Cursos de Treinadores de Nível 1 com horas de ACF em falta (presença obrigatória), no Pavilhão da Esc. Secundária do Lumiar,no dia 05.10.11,4ª feira,entre as 09h30 e as 12h30 e é aberta a todos os Treinadores interessados. Os Prelectores serão o Prof. Fontes Rosa e o Prof. Mário Silva. Os Temas são: 1 - Planeamento,Condução e Controle da Sessão de Treino. 2 - Lançamento Nota importante : É obrigatório levar equipamento para participar na acção
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Manipular números......
A FIBA actualizou os Rankings .
Nada como a verdade dos números para nos situarmos na realidade.
Portugal é agora 18º no Ranking Europa (era antes 17º) e 44º no Mundial (era 47º).
Ao ler com cuidado as duas entrevistas que têm agitado o basquetebol nacional fácil é concluir que se enganaram os dois..
http://www.fiba.com/pages/eng/fc/even/rank/p/openNodeIDs/17815/selNodeID/17815/rankYouthWomen.html
http://www.fiba.com/pages/eng/fc/even/rank/p/openNodeIDs/17815/selNodeID/17815/rankYouthWomen.html
sábado, 24 de setembro de 2011
«A verdade existe, as mentiras é que são inventadas!» – Mário Palma Por António Barros
Finalmente a modalidade é noticia nos jornais. A recente entrevista do Prof.J. Araújo agitou o meio e entre outras consequências teve hoje resposta no Jornal "A Bola". Mesmo baixando de nível é importante que se discuta a modalidade e o seu futuro. Novidade relativamente a mim : o lugar de treinador adjunto da selecção Nacional !!!
Mário Palma está revoltado com a análise que o antigo rival Jorge Araújo fez na edição de A BOLA de 10 de Setembro sobre o estado da nação basquetebolística, na sequência da participação da Selecção Nacional no Europeu da Lituânia. O seleccionador nacional contra-atacou e criticou frontalmente o actual presidente da AG da FPB, acusando-o de procurar minar o organismo.
Está com o semblante um pouco carregado. Isso é o resultado de ter lido a análise e reflexão que o seu antigo rival dos campos de basquetebol, Jorge Araújo, fez a A BOLA sobre o actual estado da modalidade?
- Não. Estou mesmo adoentado, um pouco engripado. Mas claro que estou revoltado com as declarações do Jorge Araújo ao vosso jornal. Nesse artigo, que é mais de opinião do que outra coisa qualquer, o senhor presidente da AG da FPB, que é assim como o vou tratar, despediu-nos a todos: direcção da federação, treinadores, jogadores e dirigentes associativos. Não esperava uma coisa destas. Foi uma quebra gravíssima de lealdade da sua parte. Como presidente da AG só tem de fazer uma coisa: demitir-se. Já não tem condições para continuar no cargo.
- Está a acusá-lo claramente de ter sido desleal...
- Claro! E também o acuso de deturpar os factos. A verdade existe, as mentiras é que são inventadas. E vou demonstrar isso mesmo. Quando ele afirmou que Portugal foi à fase final do Europeu na 27.ª posição do ranking, isso não é verdade. Entrámos no Europeu na 24.ª posição e terminámos a campanha na Lituânia na 21.ª posição. Essa é que é a realidade. Mais: não existem rankings na FIBA Europa. O que existe é um ranking elaborado todos os anos pela FIBA Mundial. Estamos entre as 17 melhores selecções europeias, fruto das magníficas campanhas efectuadas no Eurobasket 2007 e 2011 e provavelmente vamos subir para o 15.º lugar. Quando o senhor presidente da AG propõe para 2015 o 20.º lugar do ranking da FIBA, demonstra até que ponto a sua ignorância é atrevida.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Amigos sim...mas dentro do campo.
Sempre tive claro que os jogadores devem ser amigos e solidário...no campo.
Nunca entendi muito bem aquele conceito de que somos uma família e saímos todos juntos . Desde os tempos antigos do Benfica sempre os vi muito amigos...dentro do campo. Cá fora cada um vai à sua vida.Se forem amigos tudo bem..senão tudo bem na mesma.
O artigo do Planeta Basket reforça estas minhas convicções :
"Os Chicago Bulls construíram uma dinastia na NBA dos anos 90. Com Michael Jordan, Scottie Pippen e Phil Jackson à cabeça, a equipa da Cidade do Vento foi acrescentando peças ao seu plantel para se manter no topo da liga norte-americana. Uma dessas peças foi Dennis Rodman, recentemente eleito para figurar no Hall Of Fame do basquetebol.
'O Verme' foi uma das figuras mais mediátias dos anos 90, com a sua postura controversa e irreverente. Foi também um dos melhores ressaltadores e defensores da história do jogo, sendo épicas as suas batalhas com algumas das grandes estrelas da década de 90 - que o diga Karl Malone, então nos Utah Jazz e que saiu derrotado de duas Finals consecutivas pelos épicos Chicago Bulls onde brilhavam Jordan, Pippen e Rodman, entre outros.
Muito recentemente, Dennis Rodman falou sobre a sua relação com as super-estrelas dos Bulls, e com restantes membros da organização de Chicago. E depois de Scottie Pippen veio a público dizer que nunca tinha tido uma conversa com Dennis Rodman, 'O Verme' confirmou isso mesmo e explicou o porquê da ausência de conversa com as duas figuras principais dos Bulls. "Para mim era importante chegar a Chicago e vencer. Não tenho um emprego para falar com as pessoas. A minha função é perceber como as pessoas trabalham e fazer com que acreditem que eu pertenço a esse grupo. Falar com as pessoas chega com o tempo. Os relacionamentos vêm com o tempo. Se me virem a desempenhar bem o meu trabalho e a pertencer ao grupo, fico satisfeito. Eu e o Scottie - estamos bem hoje em dia. Somos um pouco mais velhos, mais sábios. Estamos bem. Mas nunca tivemos uma conversa. Eu o Scottie e o Michael nunca tivemos uma conversa nos 3 anos que estivemos em Chicago. As únicas vezes que falámos foi dentro de campo."
sábado, 17 de setembro de 2011
MACEDONIA: O treinador invisível...
No site da FEB encontrei um interessante artigo que passo a compartilha :
Miguel Panadés
"17/09/2011 Contéstenme de memoria, por favor, ¿cómo se apellida el entrenador de Macedonia, selección que llegó al Eurobasket clasificada en el puesto 47 del Ranking FIBA
Los ecos de los cruces de cuartos y semifinales dejaron de una parte las maravillosas exhibiciones de Navarro y Gasol y, de otra, la actuación de Macedonia. Me gustaría profundizar sobre la selección capaz de eliminar a Lituania y poner contra las cuerdas a España. Me gustaría hacerlo en compañía de los entrenadores que se quieran unir a al debate y contribuir con sus opiniones.
Marin Dokuzovski, 51 años, entrenador que ha ejercido casi siempre en Macedonia, mayoritariamente en el Rabotnicki, excepto dos temporadas en Bulgaria, una como entrenador ayudante y otra como primer entrenador en el Luckoil Academic. Que fue seleccionador U18 en la Federación de Macedonia, que luego fue entrenador ayudante en la Absoluta, para posteriormente Seleccionador senior. Un buen currículum, invisible a los ojos mediáticos, pero un buen currículum. Invisible sí, como tantos y tantos entrenadores que ejercen en sus respectivos clubes o selecciones “no ganadores o ganadoras” y consiguen exprimir al máximo sus recursos desde la discreción absoluta. La inmensa mayoría de entrenadores son invisibles, como la inmensa mayoría de jugadores, como la inmensa mayoría de ciudadanos… y de pronto, una oportunidad, una ocasión para mostrar su nivel y la demostración ante los ojos de todos que poseen el talento, la capacidad profesional para competir con las “estrellas”, para conseguir el fundamental objetivo de todo entrenador: que sus jugadores brillen.
Considero misión tan complicada conseguir que un equipo de estrellas sea capaz de ponerse el mono de trabajo como que un equipo limitado rinda como estrellas. No sabría decantarme por cual de las dos misiones tendría más dificultad y ahí sí invito al debate. ¿Conseguiría Phil Jackson meter a Macedonia, con los jugadores actuales, en semifinales? ¿Conseguiría Dokuzovski ganar el anillo con Los Lakers con los jugadores actuales? La respuesta la encontraremos seguramente, de una parte, en la capacidad gestión de las particulares características de los jugadores, con sus perfiles de estrellas o de humildes guerreros. De otra parte en la utilización adecuada de las capacidades deportivas de cada uno de ellos.
Dokuzovski consiguió lo que tantas veces parece imposible y que se demuestra que no lo es tanto. Mover una plantilla corta consiguiendo que sus tres jugadores referentes – McCalebb, Ilievski y Antic – dispusieran de las opciones, de la libertad, de la confianza necesaria para finalizar la mayoría de las acciones. Ojo, hablamos de tres jugadores de gran nivel pero no de All Stars. Consiguió esa selección además desarrollar un juego de equipo que ha maravillado a todos los entrenadores, pasándose el balón como hacía tiempo no se veía, ocupando perfectamente los espacios, agrandando la pista en ataque como todos los técnicos pretenden en sus equipos para beneficio de los penetradores.
Y a todas esas virtudes, otra imprescindible para competir con rivales teóricamente superiores. Un inmenso corazón, por no recurrir a otros calificativos machistas, en defensa. Buena defensa de uno contra uno, buenas ayudas, dureza absoluta en la pintura. Sí, frente a España encajó 92 puntos, pero anteriormente la media apenas superaba los 60 por partido. Muchos entrenadores se sintieron identificados con Macedonia, porque la mayoría de entrenadores dirigimos “Macedonias”, es decir, equipos con “calidad limitada”. Desde estas líneas homenaje a Dokuzovski, entrenador invisible – me cuentan que ni una bronca a sus jugadores en todo el campeonato -, invisible hasta que el destino le permitió demostrar ante los ojos del baloncesto internacional que no ser conocido no quiere decir no ser talentoso. Todo un homenaje a la inmensa mayoría de técnicos… invisibles.
Marin Dokuzovski, 51 años, entrenador que ha ejercido casi siempre en Macedonia, mayoritariamente en el Rabotnicki, excepto dos temporadas en Bulgaria, una como entrenador ayudante y otra como primer entrenador en el Luckoil Academic. Que fue seleccionador U18 en la Federación de Macedonia, que luego fue entrenador ayudante en la Absoluta, para posteriormente Seleccionador senior. Un buen currículum, invisible a los ojos mediáticos, pero un buen currículum. Invisible sí, como tantos y tantos entrenadores que ejercen en sus respectivos clubes o selecciones “no ganadores o ganadoras” y consiguen exprimir al máximo sus recursos desde la discreción absoluta. La inmensa mayoría de entrenadores son invisibles, como la inmensa mayoría de jugadores, como la inmensa mayoría de ciudadanos… y de pronto, una oportunidad, una ocasión para mostrar su nivel y la demostración ante los ojos de todos que poseen el talento, la capacidad profesional para competir con las “estrellas”, para conseguir el fundamental objetivo de todo entrenador: que sus jugadores brillen.
Considero misión tan complicada conseguir que un equipo de estrellas sea capaz de ponerse el mono de trabajo como que un equipo limitado rinda como estrellas. No sabría decantarme por cual de las dos misiones tendría más dificultad y ahí sí invito al debate. ¿Conseguiría Phil Jackson meter a Macedonia, con los jugadores actuales, en semifinales? ¿Conseguiría Dokuzovski ganar el anillo con Los Lakers con los jugadores actuales? La respuesta la encontraremos seguramente, de una parte, en la capacidad gestión de las particulares características de los jugadores, con sus perfiles de estrellas o de humildes guerreros. De otra parte en la utilización adecuada de las capacidades deportivas de cada uno de ellos.
Dokuzovski consiguió lo que tantas veces parece imposible y que se demuestra que no lo es tanto. Mover una plantilla corta consiguiendo que sus tres jugadores referentes – McCalebb, Ilievski y Antic – dispusieran de las opciones, de la libertad, de la confianza necesaria para finalizar la mayoría de las acciones. Ojo, hablamos de tres jugadores de gran nivel pero no de All Stars. Consiguió esa selección además desarrollar un juego de equipo que ha maravillado a todos los entrenadores, pasándose el balón como hacía tiempo no se veía, ocupando perfectamente los espacios, agrandando la pista en ataque como todos los técnicos pretenden en sus equipos para beneficio de los penetradores.
Y a todas esas virtudes, otra imprescindible para competir con rivales teóricamente superiores. Un inmenso corazón, por no recurrir a otros calificativos machistas, en defensa. Buena defensa de uno contra uno, buenas ayudas, dureza absoluta en la pintura. Sí, frente a España encajó 92 puntos, pero anteriormente la media apenas superaba los 60 por partido. Muchos entrenadores se sintieron identificados con Macedonia, porque la mayoría de entrenadores dirigimos “Macedonias”, es decir, equipos con “calidad limitada”. Desde estas líneas homenaje a Dokuzovski, entrenador invisible – me cuentan que ni una bronca a sus jugadores en todo el campeonato -, invisible hasta que el destino le permitió demostrar ante los ojos del baloncesto internacional que no ser conocido no quiere decir no ser talentoso. Todo un homenaje a la inmensa mayoría de técnicos… invisibles.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Que propostas concretas sugere entretanto para os tempos mais próximos?
Continuação entrevista Pof.J.Araújo (Jornal A Bola)
"Tenho procurado ouvir, de forma continuada, a opinião de vários agentes da modalidade, todos muito ligados ao pulsar diário da modalidade.
"Tenho procurado ouvir, de forma continuada, a opinião de vários agentes da modalidade, todos muito ligados ao pulsar diário da modalidade.
Ressaltam
as seguintes:
-
Definição clara de objectivos globais para as selecções
masculinas e femininas. Principalmente, devemos apontar para, em 2015,
estarmos a na 20ª posição europeia.
-
Apostar (claramente!) no basquetebol Feminino.
-
Consolidarmos uma detecção de talentos consistente e bem fundamentada logo a
partir dos escalões etários de 11/ 12 anos. Integrar neste
projecto de detecção de talentos, um Torneio Nacional de selecções Sub 12 .
-
Promover, anualmente, uma concentração nacional de talentos Sub 12. Esta selecção deve trabalhar, periodicamente, em
regime de concentração.
-
Criar Selecções Nacionais Sub 13 e Sub 15 e competir Internacionalmente
; organizando torneios em Portugal e com a Espanha, a nível de regiões.
-
Colaboração estreita com Desporto Escolar, associada ao
já em curso Projecto Sumol/Compal. Neste âmbito, separar jogadores federados dos escolares não federados,
alargando assim o âmbito de recrutamento.
-
Promover a modalidade em parceria com um canal de televisão
-
Reformulação geral dos quadros competitivos para os escalões mais jovens.
-
Promover um "Forum" anual destinado a debater a formação de
jovens jogadores e treinadores.
-
Mudar, no basquetebol feminino sub 14, a bola, tamanho 5 para 6
-
Regulamentar as transferências de jovens jogadores “premiando” os clubes que
trabalham mais e melhor ao nível da formação .
-
Rever tudo o que se refere ao funcionamento dos Centros de Alto Rendimento,
masculinos. Enquanto se registam resultados positivos evidentes nos
CAR femininos, no masculino passa-se o contrário.
-
Reduzir, na Liga, as inscrições de estrangeiros para simplesmente 2, e na
Proliga somente 1 (o aumento recente para 4 estrangeiros na Liga é em absoluto
contraproducente)."
MODELOS VIGENTES ESTÃO ESGOTADOS
Continuação entrevista Prof. J. Araújo (Jornal A Bola)
"O
modelo em que a modalidade assentou nos últimos anos, dá claros sinais de
também precisar de refrescar conceitos e tipos de intervenção.
Algo
de novo deve acontecer, novas pessoas, novas ideias e um cada vez maior grau de
compromisso, tal como muita exigência e rigor para conseguirmos atingir a meta
de nos aproximarmos da 20ª posição Europeia até 2015.
As
soluções até aqui encontradas, terminaram o seu caminho e a recente criação do
Conselho Consultivo do Presidente da Federação deverá constituir a primeira
prova de que algo irá mudar daqui para a frente.
Precisamos
agitar a modalidade e de não permitir que, tal como aconteceu em 2007, só daqui
a ano e meio ou dois anos, comecemos, verdadeiramente, a pensar no Europeu de
2013.
O
basquetebol feminino exige entretanto, de todos nós, uma outra atenção, pois o
potencial que tem vindo a demonstrar, justifica passar a constituir uma aposta
cada vez mais consistente.
Necessitamos
de olhar para a realidade europeia e mundial da modalidade percepcionando-a e
interpretando-a ao serviço de um basquetebol português mais ambicioso e consequente,
onde entretanto o basquetebol feminino nos poderá dar uma ajuda decisiva.
ROMPER COM A RESISTÊNCIA À MUDANÇA
Urge
romper com a resistência à mudança que alguns agentes da modalidade persistem
em evidenciar. Temos de mudar no sentido de sermos capazes de evoluir para além
do nível médio europeu em que nos encontramos.
Estarmos,
actualmente, a nível masculino, muito próximos da 30ª posição classificativa
entre 41 países, não nos pode satisfazer e é fundamental termos ambição suficiente
para atingirmos, até 2015, no mínimo, o 20º lugar.
As
derrotas agora acontecidas, deverão servir para, através delas, retirarmos as
devidas lições acerca do que nos falta para, no espaço de três a quatro anos,
podermos vencer, como se impõe, alguns
daqueles que agora nos derrotaram.
Entretanto,
está esgotada a actual geração de jogadores da selecção nacional sénior
masculina, que nos ajudou em 2007 e em 2011 a estarmos presentes entre os
melhores da Europa.
Devemos
agradecer-lhes e, principalmente, sermos capazes de estar ao mesmo nível que
eles, através de um plano de desenvolvimento da modalidade que comece, desde
já, a proceder à respectiva substituição e onde alguns deles, inclusive possam
colaborar. Tornando, naturalmente, extensiva, esta homenagem, aos treinadores
que, com eles trabalharam, referindo-me ao Valentim Melnichiuk e ao Mário Palma
e Mário Gomes, entre outros.
MOMENTO DE INDEFINIÇÃO PODE SER-NOS FATAL
Continuação entrevista J.Araújo (Jornal A Bola)
No
caso da selecção nacional sénior masculina, se não forem tomadas, com urgência,
as devidas medidas de fundo, vamos agora atravessar momentos cuja indefinição
nos pode ser fatal relativamente às possibilidades que devemos pretender ter de
voltar a estar na fase final do Europeu de 2013.
Já
deveria estar em curso um plano de rejuvenescimento da selecção nacional e a
preparação para este Europeu da Lituânia, já deveria ter sido um ponto de
partida.
Lançando
alguns jovens e detectando outros cujo potencial permitisse, desde já,
constituírem a base em que assentaria a futura selecção. Nada disso aconteceu
e, pior ainda, nada faz prever que algo de diferente aconteça.
Já
deveríamos estar no terreno, região a região, mobilizando jogadores,
treinadores, dirigentes, árbitros, etc., para encontrarem soluções criativas e
inovadoras suficientes para romperem as actuais limitações financeiras e
entusiasmarem o país para recuperar uma modalidade que, mesmo assim, continua a
resistir e, nomeadamente, no basquetebol feminino, apresenta um potencial muito
interessante.
PRIORIDADES PARA O FUTURO
Continuação entrevista J.Araújo (Jornal A Bola)
"Temos de rejuvenescer a selecção masculina, onde oito em doze, dos jogadores, têm mais de 30 anos, alguns, inclusive, mais de 35 anos.
Embora perceba e compreenda os constrangimentos apresentados, face aos condicionalismos económicos hoje existentes, não me parece ser um argumento suficientemente forte para impedir termos iniciado já uma mobilização da modalidade ao redor de objectivos globais muito mais ambiciosos.
O país está como está e a realidade desportiva é, naturalmente, também muito afectada, mas algo mais nos é exigido que, simplesmente, deixarmo-nos influenciar negativamente e não irromper contra a crise através de uma atitude bastante mais envolvente e proactiva.
Enquanto Presidente da AG tenho pretendido alertar para o facto das mudanças legislativas acontecidas e a actual crise económica, exigirem algo mais da Federação e das Associações Regionais que, simplesmente, desculparem-se com a crise que o país atravessa.
E, principalmente, preocupa-me muito constatar que muitos agentes da modalidade persistam em encarar, de forma negativa, as mudanças entretanto acontecidas na legislação desportiva nacional.
Necessitamos tomar os destinos da modalidade nas nossas mãos e encontrar as soluções necessárias que, naturalmente, não podem nem devem estar circunscritas ao facto de existir, ou não dinheiro.
Quem sabe, talvez esta entrevista possa ser o alerta público que faltava. É preciso que jogadores, treinadores, clubes colaborem nas grandes decisões, pois todos não seremos muitos para conseguir projectar o basquetebol português para um patamar interno e externo diferente ,para melhor.
Mais do que fechar a modalidade num círculo restrito, onde só alguns influenciam as decisões a tomar, é fundamental responsabilizar muitos outros agentes da modalidade. Chegámos a um ponto onde julgo fundamental acontecerem duas coisas.
Uma, a devida homenagem ao Mário Saldanha e ao Manuel Fernandes(Director Técnico ) e a todos aqueles que os acompanharam nos últimos anos nas Associações e na Direcção da Federação. São todos merecedores do nosso reconhecimento .
Outra, alertá-los para a necessidade de saberem acompanhar os tempos actuais e abrirem a gestão da modalidade a todos aqueles que, mais novos e ambiciosos, tragam aquilo que ela tanto precisa.
O basquetebol requer uma urgente definição da respectiva Missão, bem como de uma Visão e uma Estratégia para o futuro. Exige também uma outra dimensão de intervenções da generalidade dos seus agentes, muito mais adaptada a uma realidade que já não se compadece com soluções que, comprovadamente, não estão a resultar."
PALMA SOLUÇÃO SEM HORIZONTES
Entrevista J. Araújo (Jornal A Bola)
"Sendo
do conhecimento de todos que, naturalmente, Mário Palma e Mário Gomes tinham ainda
ambições como treinadores profissionais de clubes a nível nacional e
internacional e que, por isso mesmo, eram uma solução de curto prazo e sem
horizontes para o futuro, não era admissível, mesmo invocando razões
económicas, optar pela decisão tomada.
Sabíamos
que após o Europeu, seguramente trilhariam outros caminhos, como se confirmou no que
respeita ao Mário Palma ao ir treinar o 1º de Agosto. A acontecer algo desse
tipo, corríamos o sério risco de perder imenso tempo.
Contratar
uma equipa técnica com um objectivo tão restrito e não aproveitar para apontar
para uma solução técnica extensiva até 2013, foi um erro que a modalidade terá
de pagar.
A
partir de agora, com o Mário Palma ausente e o Mário Gomes, a desempenhar as
funções exigentes de secretário geral da Federação, todo o trabalho das
selecções em geral e da preparação para o Europeu, irá viver complicados
momentos de indefinição e falhas de orientação e coordenação nacional.
Desperdiçámos,
mais uma grande oportunidade de criar as condições necessárias para darmos o
salto qualitativo a que todos aspiramos. Tal como já tinha, aliás, acontecido
quando após o Europeu de 2007."
domingo, 11 de setembro de 2011
O BASQUETEBOL PORTUGUÊS REGREDIU
O Jornal "A Bola" publicou , ontem, uma interessante entrevista com o Prof. J.Araujo que merece ser lida e ser tema de reflexão e debate. Para quem não teve oportunidade de a ler , vou publicar, também aqui , as notas mais relevantes:
AVALIAÇÃO EUROPEU LITUÂNIA
"Diria que não houve surpresas. Os
jogos que perdemos, foram, todos eles, com países melhor classificados no Ranking
europeu. E incluo as duas derrotas com a Finlândia na fase de classificação,
selecção que, como era fácil de prever, face ao que demonstrou contra nós,
conseguiu, classificar-se para a fase seguinte.
Entrámos neste Europeu da Lituânia,
na 27ª posição, entre 41 países e as equipas que defrontámos, respectivamente
Espanha, Lituânia, Turquia, Polónia e Inglaterra, estavam todas melhor
classificadas que Portugal. Entretanto, ao sermos eliminados sem uma única
vitória, devemos ter piorado a nossa actual posição relativa, baixando
possivelmente para perto da 30ª posição. O que, entre 41 países é,
naturalmente, um lugar desconfortável e que nos deve levar a, responsavelmente,
repensar o que fazer pela modalidade."
O BASQUETEBOL PORTUGUÊS REGREDIU
"Face
aos resultados da Lituânia, pelo menos no que respeita ao basquetebol
masculino, o basquetebol português regrediu claramente desde o Europeu de 2007.
Impõe-se
agora dimensionar o que fazer para até 2013, para nos colocarmos onde devemos.
A classificação natural, actual, do nosso basquetebol, deveria ser a 20ª
posição, pois não existe qualquer razão objectiva que impeça ultrapassarmos adversários
perfeitamente ao nosso alcance, como são a Bósnia, Arménia, Inglaterra,
Finlândia, Bulgária, Eslováquia, Estónia, Roménia e Israel.
Em
síntese, quer na fase de classificação, como na Lituânia, os resultados
alcançados foram aqueles que a nossa posição relativa indicava como possíveis,
mas comparativamente a 2007, são claros os sinais de regressão a exigirem
medidas futuras conducentes à recuperação de uma classificação europeia que nos
coloque no Top 20 europeu."
sábado, 10 de setembro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Aproveitar esta oportunidade...
Acabados os Campeonatos Europeus de Selecções e com os Seniores Masculinos brilhantemente apurados para a Lituânia ,é tempo para todos ajudarem a criar medidas de fundo que levem o basquetebol nacional para um patamar superior.
Não podemos repetir os erros do Europeu de Espanha onde ao contrário de outras modalidades pouco ou nada aproveitámos dessa presença , continuando tudo na mesma.
Mesmo em tempo de crise esta é uma oportunidade única para nos mobilizarmos em torno de um basquetebol melhor.O Europeu de Seniores tem de servir para promover a modalidade e para divulgar novas ideias e novos projectos.
Tem papel fundamental o Marketing da FPB que tem de ser agressivo e seguir o exemplo do Rugby. Uma boa ajuda nesta tarefa poderia dar também a RTP com transmissões em sinal aberto que levariam a modalidade novamente a todas as casa.
O Ranking das nossas selecções mais jovens continua a apontar para o 27º lugar entre 49 países concorrentes. Os resultados contudo apontam que já não estamos longe daquilo que é um objectivo realista : disputar o grupo final de todos os escalões que dá acesso à Divisão superior.Algumas das derrotas tangenciais seriam naturalmente invertidas se aos nosso jovens fossem dadas mais oportunidades de competir internacionalmente antes dos Europeus e se aos treinadores fosse dada a hipótese de melhor conhecerem os adversários. O facto de sermos um pais pequeno não nos pode inibir de fazermos um bom trabalho. Tomemos como referência a Bélgica que ganhou o Campeonato de Sub 18 e foi 2º nos Sub 16 Femininos. E já agora não custa nada olhar para o lado (Espanha) onde está o melhor basquetebol do Continente com o tal método FEB ( com a detecção de talentos a ser feita a partir dos 11/12 anos ) que todos conhecem mas que tardam em tomar como modelo de referência, com a os naturais ajustes á nossa realidade.
O fim dos Cars e a crise não pode servir para baixarmos os braços mas sim para encontrar-mos novas soluções que nos permitam sonhar com um basquetebol melhor.
O apoio aos clubes por parte da FPB tem de ser real , já que sem eles não temos jogo.
Temos de mostrar ao Estado e aos governantes que vale a pena apostar no desporto , e nada melhor que aproveitar esta onda positiva.
Como treinador e como Delegado da AG da FPB deixo aqui o alerta , da minha parte vou continuar a estar atento e a dar o meu modesto contributo sempre que o solicitem...
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Portugal 27º Ranking Global
CAMPEONATOS EUROPA1
Comparativamente com a última época e utilizando os mesmos critérios os resultados foram iguais:
Comparativamente com a última época e utilizando os mesmos critérios os resultados foram iguais:
domingo, 21 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Clinic em Barcelona
O meu amigo Toni Carrillo vai promover um Clinic (1res Jornades Tècniques "Ciutat de Viladecans").
Junto ficha inscrição para quem ainda não sabe tudo...
J.T.VILADECANS_000
http://pt.scribd.com/fullscreen/61517669?access_key=key-1waztmn1sj4lm1jcve8x
Junto ficha inscrição para quem ainda não sabe tudo...
J.T.VILADECANS_000
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