terça-feira, 30 de abril de 2013

Este é o Basket real...

De quando em vez lá se levanta uma voz desalinhada a falar do basquetebol real. Junto uma boa entrevista :


Carlos Barroso faz o Balanço da criação do Projecto ligado à FormaçãoCarlos Barroso faz o Balanço da criação do Projecto ligado à FormaçãoQue Balanço faz ao novo Projecto que lidera ? O balanço que fazemos até ao momento é algo positivo, visto que estamos ainda no nosso segundo ano de existência. Começamos do zero e neste momento já apresentamos várias equipas em competição: mini 8, mini 10, mini 12 todas elas mistas, sub 12 masculino, todas estas equipas entram em provas federadas no distrito de Coimbra e em representação em vários torneios pelo país fora e além fronteiras para a qual somos convidados. Temos também sub 14 masculino e feminino a participar no campeonato nacional escolar. Temos no nosso quadro já cinco treinadores, Carlos Barroso, Carlos Gonçalves, Pedro Silva, Gonçalo Madeira e Ricardo Madeira e na parte logística Claudia Tatiana, na qual a todos agradecemos o seu forte empenho e dedicação.Movimentamos neste contexto já cerca de 100 atletas o que se pode considerar muito positivo, mas não queremos parar por aqui queremos ser uma forte representação do Basquetebol quer a nível distrital como a nível nacional.

Dado o panorama actual do Basquetebol ao nível da organização das Provas que comentário faz em relação ao status quo do Minibasquete e da Formação ?


Penso que a nível do Minibasket todo o trabalho se deve aos Clubes são eles que fazem tudo para que o Minibasket ande para frente, e há Clubes a fazer excelentes trabalhos sem qualquer ajudas quer das Associações quer da Federação, e a formação é um pouco o seguimento do que se faz no minibasket, mas para alem de todo este esforço dos clubes também muito se deve aos pais dos atletas que acho que é a peça mais importante de todo este puzzle.
O que o move para continuar a trabalhar na Modalidade ?
O gostar comecei aos 9 anos e agora é difícil sair apesar do Basket ter perdido as pessoas certas ao longo destes anos, dantes as pessoas serviam o Basket, agora as pessoas servem-se do Basket para se projectarem já chegamos ao nível do futebol, por isso é que deixamos de ser a segunda modalidade para sermos se calhar a quinta ou sexta…
É urgente haver coesão entre todos os Agentes da Modalidade ?
Sim mas não é possível o Basket está cheio de lobbies, podem-se organizar debates, fóruns etc, mas nada se diz porque as pessoas nesses locais não dizem a verdade, só falam no café e nas costas uns dos outros. Os cargos são só para os amigos e para os “Yes Mans”…
Existem condições humanas e financeiras para a Modalidade evoluir em qualidade e quantidade ?
Penso ser muito difícil, por aquilo que nos toca até hoje ainda não tivemos ajuda nem da Associação nem da Federação em nenhum ponto que nós até ao momento necessitamos nem sequer uma visita a ver as condições em que trabalhamos, a única vez que recorremos à nossa Associação foi a pedir umas tabelas de mini (emprestadas), e foi nos respondido logo que não tinham, a partir desse momento desistimos. Estamos a falar de um clube que apenas tem um ano e poucos meses de existência, por isso penso que estes projectos estão mortos à nascença visto as ajudas serem poucas ou nenhumas. Apenas temos a agradecer ás empresas que até hoje nos ajudaram e aos pais dos nossos atletas.
Que Futuro para a Modalidade ?
Tem que haver coragem para mudar o poder nos locais de decisão já estão viciados (associações, federação), a quantos anos estes Srs. estão nesses locais e o que fizeram até hoje, se não houver coragem de mudar o futuro é aquele que estamos a começar a viver, clubes a desistirem por todo o país, as regras não são iguais para todos para uns é de uma forma para outras é de outra.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Está tudo inventado...





Levaram tempo...



Ao longo dos tempos tenho-me batido pela ideia que é geral nos treinadores:
" Entendo  que já devia ter sido feita reflexão profunda sobre os quadros
competitivos ..."
A FPB acaba de divulgar em comunicado oficial uma decisão aprovada em reunião da Direcção no passado dia 16 de Abril. A partir da próxima época (2013-2014), o escalão de seniores masculinos contará com apenas 3 divisões: Liga, Proliga e 1ª Divisão.
Algo do qual já se tinha falado há duas épocas atrás, foi agora oficializado - a fusão entre o CNB1 e o CNB2. A explicação é simples: nos últimos anos tem sido várias as equipas que abandonam as competições seniores masculinas pelo que foi necessário reformular a competição tendo em vista a diminuição dos custos da mesma.

É pouco mas sempre é algo de positivo.

Já recebi como é habitual alguns emails , junto um de um treinador atento à fusão dos campeonatos:

"Tem o mesmo erro da 2ª divisão feminina que ando há 3/4 anos a tentar 
que eles mudem: eles dizem que cada série terá entre 8 e 12 equipas que 
jogam a 2 voltas . Mas se houver mais de 12 equipas subdividem, o que diminui imenso o nº de jogos a realizar por cada equipa. Ex. com 12 equipas fazem 1 série e cada uma faz 22 jogos, mas com 13 já dividem e passa a haver 1 série com 6 (10 jogos), e outra de 7 (12 jogos). Como aquelas cabeças pensantes só estão preocupadas com as fases seguintes põem o 1º de cada uma dessas séries a decidir quem é o vencedor da zona e os outros entram de férias. Resultado: custos elevadíssimos para fazer 10/12 jogos numa época...Quando houver subdivisão de uma série como é a forma de disputa ? Provavelmente nem se lembraram disso..."

E já agora mais dois:

  • Joao Lampreia É pouco mesmo, sem uma reestruturação mais ampla de pouco vai servir esta fusão das 2 competições  Alias pode até ser má e leve a perda de mais alguns clubes.
  • João José Marques Pereira e os acordos federado/escolar?? continuam de costas voltadas...os calendários federados não têm em conta as datas dos Regionais e Nacionais do Desporto Escolar (cujo paradigma actual é a integração total e sem restrições doas alunos federados) ...depois é a sorte ou o azar se as competições coincidirem..


quinta-feira, 25 de abril de 2013

100% de acordo...



O adjunto de Salgueiro Maia no 25 de Abril, Carlos Beato,  disse em entrevista à Antena 1, estar solidário com as personalidades que vão faltar ao 39º aniversário do 25 de Abril no Parlamento.
"Tenho que aceitar, tenho que reconhecer que a presença dos militares de Abril naquelas galerias era de alguma forma caucionar soluções e caminhos que de facto não são aqueles que Abril abriu", afirmou Carlos Beato, numa entrevista à Antena 1, que será transmitida na sexta-feira.
Segundo o responsável, a ausência nas comemorações oficiais serve para mostrar a contestação face às políticas erradas do Governo. 
"Estou solidário com Mário Soares, com Manuel Alegre e com os militares de Abril, mais uma vez, e que nessa posição simbólica afirmam a sua contestação àquilo que têm vindo a ser as soluções que têm sido encontradas para Portugal e para os portugueses", acrescentou.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Bem acompanhado


As nomeações dos treinadores

As nomeações dos treinadoresMencionar os técnicos e treinadores que ao longo destes 100 anos contribuíram para o desenvolvimento da modalidade, sem um estudo aprofundado das épocas em que exerceram a sua actividade, é uma tarefa muito ingrata.
Sabemos que esta iniciativa tem riscos. Nunca considerámos que ela correspondesse a um trabalho histórico de pesquisa exaustiva, mas sempre pensámos que não reconhecer ninguém no ano em que estamos a celebrar os cem anos da modalidade ainda seria uma maior injustiça. Pode ser que esta iniciativa abra ideias e o caminho para um trabalho mais aprofundado. Com a colaboração de todos constituirá, certamente, uma forma mais segura de alimentarmos a galeria de lendas do Planeta Basket.
Para falar dos treinadores recorremos aos livros editados pela FPB de José Costa Pinheiro e Albano Fernandes. Nos primórdios do basquetebol federativo segundo Costa Pinheiro pontifica uma figura: Fernando Amaral do Carnide Clube. Fernando Amaral: “Revelou-se como técnico de inconfundível valor. A sua competência ficou amplamente demonstrada criando uma escola muito sua, que conseguiu dar ao basquetebol nacional jogadores de apreciável qualidade.” Do livro de Albano Fernandes, e nas suas palavras com o devido respeito pelos demais, entre muitos treinadores são destacados os nomes de Manuel Quaresma, Professor José de Sousa Esteves, no dizer do autor “um apóstolo do basquetebol” e de Armelindo Bentes.
Segundo o Prof Olímpio Coelho, mas cremos que decididamente consensual no universo do basquetebol, a figura mais influente, que mais marcou e promoveu mudanças de paradigma na modalidade, nas últimas cinco décadas foi o Prof. Teotónio Lima. Terminamos com as sábias palavras do Prof. Olímpio Coelho: “não basta ter ganho muitos títulos, ter sido seleccionador de uma qualquer categoria, árbitro ou jogador internacional, para ter marcado/influenciado a modalidade nos seus diferentes domínios.”
A lista dos treinadores nomeados é a seguinte:
A
Adriano Baganha
Agostinho Pinto
Alberto Babo
Alberto Martins
Alfredo Almeida
Alfredo Neves
Amoroso Lopes
António Azevedo
António Pinto
Apolíneo Teixeira
Armelino Bentes
Artur Lima

C
Carlos Alberto Gonçalves
Carlos Barroca
Carlos Bio
Carlos Eduardo Gonçalves
Carlos Gouveia
Carlos Portugal
Carlos Teigas
E
Eduardo Monteiro
Eduardo Nunes
Eduardo Quaresma
Eliseu Beja
F
Fernando Amaral
Fernando Sá
Francisco Costa
H
Hélder Silva
Henrique Vieira
Hermínio Barreto
Humberto Gomes
I
Isabel Ribeiro dos Santos
J
João Coutinho
João Freitas
Jorge Adelino
Jorge Araújo
José Ançã
José Curado
José Esteves
José Godinho
José Leite
José Macedo
José Nogueira
José Salgueiro
L
Lúcio Lemos
Luís Magalhães
Luís Pina
Luís Silveira
M
Manuel Campos
Manuel Costa
Manuel Fernandes
Mário Barros
Mário Costa
Mário Gomes
Mário Lemos
Mário Palma
Mário Rocha
Mário Silva
N
Nelson Serra
Norberto Alves
O
Olímpio Coelho
Orlando Ponte
Orlando Simões
R
Ricardo Vasconcelos
S
San Payo Araújo
T
Teotónio Lima
Teresa Barata
V
Vítor Hugo Fernandes

sábado, 20 de abril de 2013

Mário Silva "contributo para a renovação do basquetebol nacional"



Destaque

Foto por Claudio GomesFoto por Claudio Gomes
Mário Silva, treinador do Algés, 10º classificado da LPB faz o balanço da época de estreia da equipa na principal competição nacional.
Agora que terminou a época, que balanço faz?
No inicio da época definimos claramente dois objetivos: um mais ambicioso que era chegar ao Play Off e outro que era alcançar  o 10º lugar. Concretizámos o segundo que garante as condições mínimas para que o Algés se candidate na próxima época à LPB. A experiência acumulada por todos permite sonhar com um futuro mais tranquilo. Como treinador tenho sempre  presente a ambição de fazer sempre mais e melhor assim poderíamos ter feito um pouco mais mesmo com todos os “handicaps”.
Em 13 das 17 derrotas que sofreram na fase regular perderam por menos de 10 pontos. Foram demasiados jogos a "morrer na praia"? 
Quando entrámos no clube queríamos elevar rapidamente o mesmo para níveis superiores. Dominámos por completo na última época a Proliga (campeão com 29 vitórias e apenas 4 derrotas) e o clube regressou, passados quase 20 anos, ao convívio dos “grandes”. Relativamente ao que se passou esta época creio que é um autentico “case study”, senão vejamos:
Disputámos 20 jogos com o saldo de 3 vitórias e 17 derrotas.
3 jogos com prolongamento.
11 jogos com diferenças abaixo dos 5 pontos
5 jogos com diferenças abaixo dos 10 pontos
4 jogos com diferenças superiores a 10 pontos
Isto é quase que ganhávamos a maioria dos jogos .
Uma  equipa que quase que ganha todos os jogos mas que perde repetidamente nos últimos instantes, tende a diminuir o ritmo e a perder a confiança. Aos treinadores compete incutir a ideia que todos os jogos são passíveis de vitória para qualquer um dos lados, basta querer vencer. Sei também que motivação é um instrumento de transformação, mas não age por si só, e, sendo assim, não adianta apenas motivar a equipa que parte em desvantagem, mas sim organizá-la e colocá-la em condições de inverter o “destino”.Todos ficarão mais motivados se acreditarem que têm chances de ganhar. O nosso último jogo do campeonato que acabou com a saborosa vitória na casa do Galitos é disso um bom exemplo.
Dada a valia do grupo de trabalho esperava uma prestação mais positiva ?
No inicio da época entreguei à Direção a lista de jogadores que julgava ser suficiente para termos uma época tranquila. Sabia que a competição da LPB é bem mais exigente que a Proliga. Quem sobe encontra sempre dificuldades acrescidas e este ano mais uma vez ficou provado com as classificações do Galitos, Algés e Física clubes oriundos da divisão inferior. A não concretização de apoios financeiros em tempo útil fez com que apenas tenhamos contratado um atleta norte americano. Felizmente não me enganei com o Jamarkus Holt (apenas à 7ª jornada passámos a contar com um jogador interior) que mesmo com um enquadramento desfavorável, foi figura de destaque na LPB: Melhor ressaltados total  (11,8), melhor ressaltador ofensivo ( 6,5 ),  6º melhor jogador (4º com 22,5 no MVP) e ainda marcou de média 19,2 pontos de média (3º). Nada mau para quem é jovem e fez a sua estreia na Europa.
O 2º norte americano, Steven Weingarten (La Salle ) acabou por não vir e bem jeito me dava (está atualmente jogar o campeonato da Austrália nos  Goldfields Giants com médias de 28 pontos e 13 ressaltos). A equipa esteve assim completamente desequilibrada, com excesso de jogadores exteriores e falta de referencias interiores. Perdemos relativamente ao passado dois jogadores determinantes: Desean White (MVP da Proliga) e Sérgio Correia (garantiu um contrato de profissional em Angola). Recrutámos dentro das nossas possibilidades e fizemos o melhor que podíamos dados os condicionalismos. 
Foi uma época decepcionante ?
Não longe disso. Conseguimos garantir o 10º lugar, jogámos ao mais alto nível discutindo todos os jogos mas encontrámos muitas dificuldades e naturalmente ficámos a saber o que efetivamente valemos e quais os nossos limites. Como escreveu o mestre dos “coachs” John Wooden : “Success is never final, failure is never fatal. It's courage that counts. E coragem é coisa que não me falta…
Quanto ao Clube. Ficou agradado com as condições de trabalho que lhe foram oferecidas ?
O meu trabalho no Algés vai muito além da tarefa de treinar a equipa Sénior Masculina.
Com a Coordenação Geral tenho contribuído com os Dirigentes, Treinadores, Atletas e Familiares para que o Clube tenha passado nos últimos anos a voltar a ser uma das referencias da modalidade. O Algés tem papel de relevo no basquetebol feminino e pode num futuro breve fazer o mesmo no Masculino. A coordenação do trabalho e a unificação dos métodos é uma das razões do sucesso do nosso Clube, facto a que se soma também a  vantagem de ter um Director que foi praticante de nível e treinador (Jorge Coelho) e Dirigentes /Seccionistas à moda antiga (com o Alfredo Realista e o Mário Tenório a serem bons exemplos).
Pode e deve melhorar as condições de treino dos seniores, passando de um regime amador a um semi profissional, com uma estrutura mais exigente com mais tempos de treinos e horários mais adequados para quem tem de ser mais rigoroso e  intenso na sua profissão. O pavilhão como ficou provado tem as condições necessárias para a actual dimensão da L.P.B.
Próxima Época? Vai voltar a treinar no Algés? 
Pela frente ainda tenho esta época mais alguns meses de trabalho. Os treinos “Off Season” dos seniores, o acompanhamento dos treinadores e das equipas da Formação e as actividades de final de época ocupam agora as minhas preocupações imediatas. Relativamente à continuidade no Clube temos tempo para fazer os necessários e habituais relatórios de avaliação para decidirmos em conformidade. A minha paixão, vontade de treinar e as convicções pelo jogo e pelo treino não mudam pelo simples facto de ser num ano Campeão na Proliga e noutro 10 º na LPB.
Abordando a sua carreira como Treinador na Liga como avalia globalmente esta experiência?
Como disse anteriormente era difícil fazer melhor dadas as condicionantes. Mesmo assim poderíamos ter ido um pouco mais além. Positivo foi também o facto de termos sempre casa cheia. Lisboa passou a ter mais um ponto de encontro de todos os que gostam de ver basquetebol e muitos foram os que por lá passaram .
Quer deixar uma mensagem a alguém em especial ? 
A mensagem vai para os mais jovens. Numa época complicada conseguimos mesmo assim dar algum contributo para a renovação do basquetebol nacional que se deseja rápida: O base Diogo Ventura jogou  200 minutos ( em 2011-12 jogou apenas 2m no S L Benfica) e é no futuro próximo candidato a lugar de destaque no panorama Nacional; o 2º base Diogo Correia jogou 405 minutos ( 291 no F.C.Porto época passada) e o mais jovem talento do Clube Luís Câmara com apenas 16 anos participou em 4 jogos (9m).

quinta-feira, 18 de abril de 2013

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Amadorismo levado ao extremo....


A estatística tem como todos sabemos papel relevante na nossa modalidade. Ao consultar o site da FPB encontrei um artigo em que analisam as prestações dos atletas na Fase Regular. Até ai tudo bem, o pior é que o rigor não abunda nos dados globais finais publicados no mesmo site .

No que diz respeito aos meus atletas o que salta mais à vista são mesmo os dados do norte americano Jamarkus Holt  :
Contabilizaram apenas 12 jogos quando ele jogou 15. Trocaram o nome nos jogos frente ao Galitos, Física e Sampaense :chamaram-lhe JAMARKUS HOLT em vez de Holt Jamarkus, retirando ao atleta 3 jogos onde foi o MVP e adulterando as médias finais que são :

Pontos media 19,20 (passa a ser o 2º e não o 5º)
RO media 5,46 (continua em 1º mas com 5,46 ressaltos em vez de 5,1)
RD media 6,40 (passa para 4º  e não é 8º)
RT media 11,86 (continua a ser o 2º mas com 11,86 ressaltos)
Pontos MVP  media 22,53 (passa a ser o 5º e não o 6º)
Uma análise mais cuidada vai provavelmente encontrar noutros clubes mais erros , o que não abona em nada os serviços contratados . Já não ligo ao facto de me terem trocado o nome ao longo de toda a época chamando-me Mário Pina  em vez de Mário Silva , mas relativamente aos jogadores é mesmo amadorismo ...


quarta-feira, 10 de abril de 2013

E se o Euro fosse como o basquetebol universitário nos Estados Unidos?


Competição teria 53 equipas e um sistema de eliminação directa: quem perde fica pelo caminho. Interesse e emoção estariam garantidos
O próximo Europeu, em 2016, vai ter 24 selecções. Isto significa que 45,3% das federações da UEFA estarão presentes. Em 2020, a competição realizar-se-á em 13 cidades diferentes. Ora se a ideia é alargar o acesso desta forma, então porque não se abre a porta a todas as selecções? À partida até pode parecer um disparate, mas é uma hipótese com potencial. Imagine um Europeu com 53 selecções, espalhado por várias cidades e numa lógica de eliminação directa - quem perde um jogo fica pelo caminho.
No fundo é o sistema utilizado no basquetebol universitário norte-americano. Cada equipa compete na sua conferência durante a época. Os resultados desses jogos vão ditar o apuramento (ou não) para a fase final (conhecida como March Madness) e o lugar da equipa em questão no ranking. Ao todo entram 68 equipas - os 31 campeões de conferência da Divisão I e 37 escolhidas por um comité de selecção, que também determina a ordem dos cabeças-de-série.
Na Europa não haveria o problema da qualificação, as 53 selecções estariam todas apuradas. Assim, os jogos anteriores ao Europeu serviriam para determinar a posição no ranking. Haveria toda a vantagem em dar tudo e apontar a um dos primeiros lugares: como o quadro teria 64 entradas, os 11 primeiros cabeças-de-série passariam imediatamente aos dezasseis-avos-de-final.
Para simular uma edição, saltamos essa parte e vamos directos ao que mais interessa. Ora os cabeças-de-série são determinados com base na última actualização do ranking FIFA. Com as equipas todas distribuídas, começam os jogos. Em cada duelo, o último confronto entre as selecções decide quem segue em frente. Em caso de empate (jogos resolvidos nos penáltis entram nesta categoria), passamos ao penúltimo (e por aí fora, se necessário) até encontrar um vencedor. Quando nos deparamos com duas selecções que nunca se defrontaram ou que estão absolutamente empatadas, avança quem tem melhor ranking.
O resultado é surpreendente. Esqueça a Espanha ou a Itália, finalistas do Euro-2012. Também não pense que isto é onze contra onze (ou um contra todos) e no fim ganha a Alemanha. Portugal tem uma prestação bastante interessante - depois de saltar os 32 avos de final, como quinto cabeça-de-série, elimina a Arménia (1-0), a Bélgica (2-1), a Hungria (3-0) e a Espanha (4-0). Quer isto dizer que chega à final. Mas aqui é derrotado pela grande surpresa do torneio: a Suíça.
Até agora, o país famoso pela neutralidade em situações de conflito tem apenas três presenças em Europeus e uma única vitória. E é mesmo esse resultado (2-0 a Portugal na fase de grupos do Euro-2008) que determina a decisão final nesta simulação. Antes disso, a Suíça (décima cabeça-de-série) entra em acção com a Letónia (2-2, 2-1) e segue até às meias--finais com duas grandes vitórias: primeiro despacha a Croácia (4-2), depois a Alemanha (5-3). A Holanda, último adversário antes da final, cai no desempate (0-0, 2-1).
Ao longo do torneio, há mais resultados inesperados. A Hungria elimina a Itália (3-0), por exemplo. E a Roménia deixa pelo caminho selecções como a Bósnia (3-0) ou a Inglaterra (3-2). Se a UEFA quer apostar na diversidade e na inclusão, este caminho é válido. Traz maior interesse, mais emoção e une a Europa à volta do futebol.


segunda-feira, 8 de abril de 2013

AG da FPB


Fui eleito pelos Treinadores para a AG da FPB e sempre procuro participar nas referidas reuniões defendendo o que é o sentimento de muitos.
Aqui fica o resumo da minha intervenção última reunião:

"Mário Silva manifestou as suas preocupações e dos treinadores, que estão neste momento agravadas relativamente às que expressou no ano passado. A Festa e o Minibasquetebol são positivas mas o panorama da modalidade não é nada cor de rosa.
Entende que já devia ter sido feita reflexão profunda sobre os quadros
competitivos e lamenta e estranha a não presença das Associações de Jogadores.
Gostava de sair daqui com uma esperança e não só com a satisfação da Festa e do Minibasquetebol."

Relativamente à ausência dos outros treinadores eleitos não me surpreende minimamente...

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Linha dura...


Mais um exemplo da"linha dura" , que infelizmente tem adeptos....

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Agora é que vai ser...


FALTAS DE COMPARÊNCIA NA LIGA FEMININA
COMUNICADO DA F.P.B.
Face às gravosas faltas de comparência verificadas no passado fim-de-semana do CAB Madeira e da A.D. Vagos, na última jornada da Fase Regular da Liga Feminina de Basquetebol, a Direcção da FPB, analisou o assunto, bem como as diversas tomadas de posição que sobre o mesmo lhe chegaram, produzindo as seguintes considerações e deliberações:
A Direcção da FPB repudia, de forma veemente, as faltas de comparência que prejudicam de forma séria a verdade desportiva, descredibilizam a própria competição e ofuscam a modalidade. 
Face ao início dos Play-Off daquela competição no próximo fim-de-semana e à gravidade das situações ocorridas, a Direcção da FPB decidiu solicitar ao Conselho de Disciplina uma urgente decisão acerca desta faltas graves.
Porque a FPB se obriga a agir dentro do quadro regulamentar da modalidade, decidiu ainda a Direcção preparar e associar às medidas aprovadas no início da corrente época relativas a esta matéria, novas medidas que enquadrem e penalizem as faltas de comparência, de modo a desencoraja-las, através de uma regulamentação transparente, justa e coerente.


Lisboa, 02 de Abril de 2013.
A DIRECÇÃO 

Curiosamente, ou talvez não, não fazem qualquer referência ao Masculino, ignorando as FC do C.A.B. (L.P.B. jogo contra Lusitânia) e Guifões (Taça Portugal jogo com o Algés)...
Quase que adivinho que vão aplicar uma multa substancial, que vai ficar registada na célebre pedra de gelo...

segunda-feira, 1 de abril de 2013