sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Tragédia em Leiria!


O que era para ser um fim-de-semana de espectáculo e divertimento transformou-se em tragédia com a morte do base da Ovarense.

Gostaria de enviar os meus pêsames a toda a família da Ovarense e em especial à família do jogador, que infelizmente nos abandonou hoje.

Resta saber se tudo foi feito para evitar esta trágica morte, e se o Kevin poderia estar entre nós se existisse, no pavilhão, todos os meios necessários para reanimá-lo.

Nunca poderemos responder a essa pergunta mas a duvida persistirá, infelizmente, nas nossas mentes.

Poderia existir somente uma hipótese num milhão para salvá-lo, mas porque não existia um desfibrilhador no pavilhão, o Kevin não teve direito a essa ultima oportunidade.

Vi passar o Kevin na maca, já sem qualquer vida dentro dele. Penso que qualquer um poderia estar ali deitado.

Como amigo, companheiro, pai, filho, neto, irmão, gostaria de pensar que todos nós temos o direito a essa ultima oportunidade, por mais ínfima que seja, de lutarmos pela vida!

Vamos ouvir falar nos próximos tempos, como é habitual sempre que acontece uma morte inesperada no desporto, nas ambulâncias, nos desfibrilhadores, nos exames médicos, etc…, esquecendo que todos estes assuntos continuam a não estar devidamente legislados.

Virá depois um período de letargia colectiva, de um silêncio cúmplice, até que nova tragédia se abaterá sobre nós e voltemos a falar dos mesmos temas de sempre.

Quero relembrar que foi há quase 9 anos que morreu o Paulo Pinto, um dos mais amados jogadores do nosso basquetebol, numa situação muito semelhante.

Muito se falou, a seguir à sua morte: das ambulâncias, dos desfibrilhadores e dos famosos exames médicos.

Passados quase 9 anos voltou a morrer um atleta num pavilhão, sem que existisse no mesmo uma ambulância, um desfibrilhador, nem sequer um médico (as quatro equipas que estavam em Leiria nenhuma tinha um) que o pudesse auxiliar.

Passados 9 anos voltou a morrer um atleta num pavilhão e amanhã não poderemos dizer à sua família: “ tínhamos todos os instrumentos médicos necessários mas infelizmente não conseguimos salvá-lo.”

Até sempre Kevin.

ASS: SÉRGIO RAMOS (jogador do Sport Lisboa e Benfica)

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A festa de Kentucky



Demora algum tempo a abrir mas vale a pena ver...


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Escalões de"Formação"...



Imagens que não merecem legendas .
Jogo de um campeonato do Brasil em escalões de "Formação"...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O campo treino dos Lakers

Só falta um para os 100


Dez vezes campeão do torneio universitário (NCAA) com a UCLA, o lendário técnico John Wooden completou 99 anos. Não é pouca coisa. Para ele, bem, foi só mais um aniversário. O primeiro homem a entrar para o Hall da Fama como atleta e treinador soprou as velas numa pacata reunião familiar - dois filhos, oito netos e 13 bisnetos. Wooden ainda mora no mesmo apartamento de dois quartos onde vivia com a mulher, Nellie, que morreu em 1985.

O aniversário de Wooden marca o lançamento do seu 10º livro:
"A Game Plan for Life: The Power of Mentoring".

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Africanos


Uma vez por outra surge um jovem de grande estatura proveniente de África, e Espanha tem recrutado alguns nos últimos anos. Depois do argelino Saad Kaiche, eis que aparece um jovem de 15 anos da República Democrática do Congo de nome Bienvenue Letuni, que já mede 2,24 m com uma envergadura de 2,40 m.
O basquetebol é algo de novo para Letuni, que começou a jogar há cerca de seis meses e tem recebido o apoio e a orientação de um antigo jogador, Anicet Lavodrama, da República Centro-Africana. Para já, realizou alguns testes no Joventut e o mesmo acontecerá com o Baskonia, ambos da ACB. Em função dos resultados, que pareceram positivos, e das condições oferecidas, o jovem decidirá sobre o seu futuro com a NBA como meta, tal como fez o congolês Serge Ibaka (Oklahoma City Thunder), de quem é admirador.
Letuni sofre de gigantismo e irá muito provavelmente ser submetido a tratamento para travar o seu crescimento.)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Zam Fredrick



O base norte-americano Zam Fredrick, proveniente da Carolina do Sul, é reforço da equipa de basquetebol do FC Porto.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Relatório da competição


Ando ás voltas com o relatório da Selecção de Sub 18 da A.B.L que recentemente teve oportunidade de jogar com as grandes potências da modalidade. Quando concluído vou entregar o mesmo a quem possa ser útil .
Encontrei contudo um excelente artigo do meu velho amigo M.Barros que provavelmente chegou ás mesmas conclusões , a saber :
"A simples aquisição de habilidades técnicas não chega para formar jogadores; é necessário experimentar a competição para elevar o nível do jogo e verificar a sua capacidade de adaptação a um novo contexto. Podemos, portanto, concluir que a competição deve ser considerada como ponto de partida e entender que não é possível formar jogadores sem experiências competitivas relacionadas com a aprendizagem. É importante fazer interagir o treino com a competição e testar a consolidação das aprendizagens em situações de stress e pressão.

Dissociar a aquisição da técnica da competição é condenar a formação ao fracasso. Pensar depressa e jogar rápido é fundamental no basquetebol de alto nível; aqui, somos obrigados a tomar decisões rápidas, coerentes com a acção colectiva, em situações de informação incompleta.

Só um quadro competitivo adequado às circunstâncias põe aos praticantes este tipo de problemas que no processo de ensino deve ir evoluindo para criar situações de maiores constrangimentos na sua evolução.

Para que serve participar numa competição cujo nível asséptico não favorece a aprendizagem por que não apresentam problemas que obriguem a procurar soluções?

Por isso é importante fazer com que os praticantes evoluam em quadros competitivos adequados aonde todo o erro é penalizado e tem efeitos imediatos. Aqui, o desafio é constante e neste contexto de dificuldade é normal uma aceleração das aprendizagens técnicas. Por outro lado, é na competição que se revela o espírito competitivo dos atletas".

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Toca a trabalhar...

O Coach Stein é o preparador fisico da escola Montrose Christian, que ficou famosa por ter jogadores como Kevin Durant.
O filme dá algumas ideias para o treino fisico .

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

António Paulo em entrevista


O colega treinador do Barreirense,António Paulo deu uma entrevista ao PlanetaBasket em que faz algumas considerações oportunas :
"Parece-me que a dimensão da crise faz-se sentir mais para aqueles que precisam de gastar mais para verem satisfeitos os seus objectivos. Nós pensamos que é possível alcançar boas metas através o trabalho com jovens jogadores que vêem aparecendo do trabalho global do clube. Pensamos que este é o caminho para ter um basquetebol mais próximo da nossa bolsa real, dos nossos adeptos e daqueles que na cidade do Barreiro tanto fazem para nos ajudar.
Um treinador de clube quer os melhores e isso está dependente das regras (do nº de estrangeiros), da relação que estabelece com a sua organização e das condições financeiras e logísticas que a organização põe ao seu dispor. Conheço bem o clube em que estou e nesse sentido não me queixo. Sinto-me identificado com o projecto do clube e sei que de acordo com os três vectores que atrás cito, tenho os melhores jogadores de que o clube pode dispor. Portanto, essa questão não se me põe. Mas se lhe responder como alguém que olha para o basquetebol com paixão e que gostava de estar inserido numa modalidade onde o profissionalismo existisse à semelhança de outros países, sou levado a crer que a presença de menos estrangeiros possa ser uma etapa para um caminho futuro de aproximação à Europa mais consistente. Algo que possa ser parecido como um passo atrás para dar dois em frente. O problema é que não sei se assim é...
Seja qual for a sua nacionalidade bons jogadores elevam sempre o nível de qualquer competição. Sinto que faltam referências no basquetebol português. Junto dos treinadores, isso para mim é gritante. Há muitos treinadores dos dias hoje que não conhecem Hermínio Barreto, José Curado ou mesmo Jorge Araújo, para não falar dos mais antigos. Isso também acontece com os jovens jogadores. Sem saudosismos, penso que devemos projectar o futuro com um conhecimento sólido do que somos e ter raízes no passado ajuda-nos a construir ideias mais completas para o que queremos. Neste capítulo, os nossos jovens jogadores têm poucas referências. Pelo menos que a vinda do Sérgio Ramos, do João Santos, para além da qualidade que têm, ainda a presença do José Costa, Nuno Marçal, sem menosprezo para outros, ajudem estes miúdos mais jovens a construir imaginários e sonhos em torno desta coisa de ser jogador de basquetebol. Aqui acho que se podia fazer muito mais do que se vai fazendo.
Falar de referências é isso. Saltos qualitativos só serão possíveis se existirem referenciais de excelência. Temos que ser claros, sem irmos à Europa o nosso basquetebol fica limitado à nossa própria pequenez. Seria bom que todos os agentes da modalidade pensassem nisto."