quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Relatório da competição


Ando ás voltas com o relatório da Selecção de Sub 18 da A.B.L que recentemente teve oportunidade de jogar com as grandes potências da modalidade. Quando concluído vou entregar o mesmo a quem possa ser útil .
Encontrei contudo um excelente artigo do meu velho amigo M.Barros que provavelmente chegou ás mesmas conclusões , a saber :
"A simples aquisição de habilidades técnicas não chega para formar jogadores; é necessário experimentar a competição para elevar o nível do jogo e verificar a sua capacidade de adaptação a um novo contexto. Podemos, portanto, concluir que a competição deve ser considerada como ponto de partida e entender que não é possível formar jogadores sem experiências competitivas relacionadas com a aprendizagem. É importante fazer interagir o treino com a competição e testar a consolidação das aprendizagens em situações de stress e pressão.

Dissociar a aquisição da técnica da competição é condenar a formação ao fracasso. Pensar depressa e jogar rápido é fundamental no basquetebol de alto nível; aqui, somos obrigados a tomar decisões rápidas, coerentes com a acção colectiva, em situações de informação incompleta.

Só um quadro competitivo adequado às circunstâncias põe aos praticantes este tipo de problemas que no processo de ensino deve ir evoluindo para criar situações de maiores constrangimentos na sua evolução.

Para que serve participar numa competição cujo nível asséptico não favorece a aprendizagem por que não apresentam problemas que obriguem a procurar soluções?

Por isso é importante fazer com que os praticantes evoluam em quadros competitivos adequados aonde todo o erro é penalizado e tem efeitos imediatos. Aqui, o desafio é constante e neste contexto de dificuldade é normal uma aceleração das aprendizagens técnicas. Por outro lado, é na competição que se revela o espírito competitivo dos atletas".

1 comentário:

Anónimo disse...

Pelo que li e ouvi, parece que foi uma boa experiência para todas as partes. É bom saber onde está realmente o nosso handicap, mas não chega.... É preciso agir na direcção certa. Nenhuma modalidade consegue sobreviver da carolice.
Continue com o seu trabalho apoiar os jovens, pois na formação faz muita falta Tr. com muita experiência.