quinta-feira, 31 de março de 2011

Era isto que eu gostava de ver no basquetebol...

Cinco anos para atingir o topo
Henrique Torrinha apresentou o projecto para devolver o andebol ao mais alto nível. Presidente da Federação de Andebol de Portugal não confirmou ou desmentiu manutenção de Mats Olsson.
«Queremos estar nos Jogos Olímpicos de 2016», declarou Torrinha sem hesitações, olhando para a sala onde estavam também o seleccionador nacional, Mats Olsson e o treinador dos sub-21, Rolando Freitas, que até ao momento lidera uma trajectória de sucesso no que aos momentos altos diz respeito, já que as suas equipas não têm falhado qualquer presença nos grandes palcos internacionais, estando, inclusive, qualificadas directamente para o Mundial deste ano, na Grécia, fruto da medalha de prata no Europeu do ano passado.

A estratégia apresentada é simples: formar da base ao topo, tendo por base a iniciação ao alto rendimento e o envolvimento com a família, com a aposta em mais Clubes Centro de Formação, em centros de treino e estudo. Mas não só. «Este projecto é para o feminino também, para que não haja parentes pobres, nem na cabeça das mulheres», alertou o presidente, que reforçou a ideia da aposta na detecção de talentos femininos, à semelhança do que já aconteceu anteriormente no masculino.

«Queremos rejuvenescer o movimento associativo e criar o desporto na escola», explicou, referindo ainda a aposta num lado muitas vezes esquecido das modalidades. «Ser árbitro é uma carreira», referiu.

Lançadas as bases do projecto, Henrique Torrinha fez também questão de explicar à plateia, onde estiveram muitas caras com responsabilidade nos grandes clubes, que os objectivos estão traçados: «Atingir níveis superiores de sucesso. Jogos Olímpicos de 2016 e 2020 para os seniores masculinos, Jogos de 2020 para os femininos». Nos escalões jovens, Mundiais e Europeus também fazem parte do calendário, para ambos. Filomena Santos, a seleccionadora das camadas jovens, já respondeu de forma positiva, qualificando as sub-17 para o Europeu no último fim-de-semana. Contas feitas, o caminho parece aberto, sobretudo, para os que vêm atrás.

terça-feira, 29 de março de 2011

Defesa ilegal

Raro  é o jogo nos escalões de Sub 14 e Sub 13 em que o tema da defesa Zona /ilegal não venha à discussão.
Já quase todos entendemos que os Regulamentos Pedagógicos nada resolvem . Junto dois vídeos argentinos (enviado pelo meu amigo Bio) que mostram a solução do problema.
Na Argentina (escalão Sub 13  o tal que já devia estar implementado pela FPB mas que muitas associações já disputam ) a regra é a seguinte :
"Artículo 2º - Defensa Individual Obligatoria:
Todos los defensores deberán tener la responsabilidad de controlar a un atacante rival.
El defensor del atacante sin balón que se ubica en el lado débil (cruzando el eje de cancha y del lado opuesto al balón) deberá tener como mínimo un pie fuera de la pintura, excepto que el atacante produzca cortes o esté en el límite con la pintura, donde el movimiento defensivo será libre.
El defensor del atacante sin balón que se ubica en el lado fuerte (del lado del balón) debe permanecer en una posición más próxima a su defensor que del hombre balón.
Está permitida todo tipo de ayuda defensiva en acciones de penetración como así también defensa del 2 x 1 sobre el hombre con balón.

domingo, 27 de março de 2011

Um tiro na Xenofobia


fpb comunicado 208
http://pt.scribd.com/full/51668957?access_key=key-mhlrf5vck7hhxsuslz3

AG da FPB...

Na Sede da Federação de Basquetebol,  realizou-se  a Assembleia Geral visando a aprovação da acta da assembleia anterior (do dia 27 de Novembro de 2010) e a discussão e votação do Relatório de Contas relativo ao exercício de 2010. 
Estive presente na qualidade de Delegado , eleito de forma independente , pelos  colegas Treinadores.
Mais uma vez optei por participar de forma activa ( podia ter faltado ou estar presente sem abrir a boca , como os restantes treinadores eleitos , mas não era a mesma coisa...).
Falei sobre :
- o Plano de Actividades  (Foram  feitos alguns ajustes e melhorias nos Projectos, mas podíamos fazer diferente mais e melhor).


- Apresentei algumas Propostas para poupar, já que :   “O País atravessa a maior crise económica das últimas décadas, dura realidade que também condiciona de forma relevante o desenvolvimento global do Basquetebol Português. Diz a FPB que quer prosseguir o combate ao desperdício, poupando, racionalizando e por vezes eliminando, procedimentos, tarefas e acções".

SIMPLEX nas inscrições. Inscrições via Net. Poupavam tempo e dinheiro. 
 -Substituição jogadores estrangeiros. Modificar a regulamentação.
 - Reorganização territorial. Seguir o exemplo da Autarquia de Lisboa.
Melhoria quadros competitivos locais. Mais jogos e melhores competições.
Não se justificam tantos DTRs.

quarta-feira, 16 de março de 2011

A festa do basquetebol...

A pedido do site Basketpt respondi a algumas questões relativas à NCAA.

Prof. Mário Silva, "Quem segue estes jogos chegue ao final com vontade de ver mais!"
Nas últimas temporadas tem desempenhado o cargo de Director Técnico da Associação de Basquetebol de Lisboa, depois de diversos anos a treinar equipas de formação, mas também equipas de competição na Liga de Clubes de Basquetebol, como por exemplo o Seixal e o Belenenses. A sua paixão pelo basquetebol da NCAA é deveras conhecida, com o treinador a construir um documento sobre o Ataque AASAA-DDM, inspirado, em parte, no trabalho levado a cabo por John Calipari nas Universidades de Memphis e Kentucky.
1. O basquetebol universitário nos EUA tem a sua magia própria e tem muitos motivos para 'viciar' quem gosta de basket. O que mais o atrai no March Madness da NCAA? 
O que me atrai é ver uma competição a eliminar à primeira derrota em que todas as 68 equipas partem com o mesmo sonho: ganhar o campeonato em Houston (2 a 4 Abril). Quem vai suceder a Duke? As pequenas Universidades conseguem repetir o sonho de Butler? O que mais me atrai obviamente são os treinadores que se mantêm fiéis ás suas filosofias e convicções anos a fio. A intensidade do jogo e a pureza do mesmo faz com que quem segue estes jogos chegue ao final com vontade de ver mais!
2. Tem algum treinador ou equipa favorita na NCAA? 
Dos antigos gosto particularmente do John Wooden (UCLA) que faleceu recentemente mas é imortal na modalidade. Dean Smith (N.Carolina) e Boby Knight (Indiana) também fazem parte do meu imaginário. Dos coaches em actividade os que mais sigo e estudo são Roy Williams (N.Carolina e anteriormente Kansas) com o seu famoso jogo de transição, Jim Boehim (Syracuse) com a tradicional zona 2-3 (segue defendendo da mesma forma faz mais de 30 anos) e John Calipari (Kentucky vindo de Memphis) com o seu ataque DDM.
3. Muitos portugueses ainda não estão a par da qualidade e de tudo que envolve esta competição e, em especial, o Torneio. O que pensa que essas pessoas precisam de saber para passarem a seguir com mais atenção o March Madness, mas também a Fase Regular da NCAA e a Semana dos Campeonatos de Conferência? 
Ainda sou do tempo de ouvir o treinador Eduardo Monteiro falar de uma tal “Final Four” Universitária a que assistia com um grupo de amigos adeptos deste basquetebol depois de uma viagem para a base das Lages. Cedo entendi que era nesta competição que poderia aprender um pouco mais da nossa modalidade. Estive em Siena com o coach Mike Dean e tive oportunidade de durante um mês seguir a prova. Seguidamente fui comprando cassestes na Pontel e fazendo múltiplas montagens sobre os mais diversos temas. Agora com a ESPNAMERICA é bem mais barata a gravação dos Dvds e a colecção continua a aumentar. Aos treinadores mais jovens recomendo que sigam o meu exemplo. Aos adeptos do basquetebol que troquem a NBA pela NCAA e logo ficam a conhecer a magia do basquetebol universitário norte americano.
4. Pergunta de 1milhão de Euros: Quem irá ganhar o título deste ano? 
Seguindo a lógica ganharia Duke, a equipa detentora do título e uma das mais odiadas do país (é composta maioritariamente por atletas brancos), mas eu pelo que tenho visto na ESPNAmerica aposto na equipa de Ohio State (com o poste Jared Sullinger a dominar no jogo interior) ou Pittsburgh.

terça-feira, 15 de março de 2011

Treinadores à rasca...

Estive em Gouveia a pedido do Clube Camões.
Mais uma oportunidade para ajudar jovens treinadores que um pouco por todo o país se encontram como a maioria dos jovens : à rasca. Jovens interessados que não encontram apoio em quem de direito e que estão inseridos numa realidade complexa . Quadros competitivos com poucas equipas levam , aqui sim , ao abandono de atletas e treinadores. Urge modificar a situação. Não adianta fazer mais do mesmo mudando apenas as siglas...
Doc DRILLS Gouveia                                                                                           
http://pt.scribd.com/full/50780706?access_key=key-1hrwh11n2fat1gdhia88

ADEFESAZONADESYRACUSE (1)                                                                                           

http://pt.scribd.com/full/50780726?access_key=key-tyzte54f0k2y3vlmbnc

segunda-feira, 7 de março de 2011

sexta-feira, 4 de março de 2011

Para memória futura...

Recebi a cópia da acta da Assembleia Geral da F.P.Basquetebol  realizada em 27 Novembro de 2010.
Para  memória futura aqui fica em síntese a minha intervenção :
"Mário Silva referiu que não está contra ninguém. Vai focar pontos que entende não estarem como deviam:
Demografia Federada; diz que é pouco fiável porque não bate certo com a actividade. Deve haver problema de comunicação entre Associações e Federação porque os números não estão certos.
Formação de Quadros: Clinics foram positivos. Bom aproveitamento do Manuel Campos.
Captação e Fomento: diz-se que o número de inscritos diminuiu o que não é correcto porque os quadros não estão certos. Referiu a necessidade de criar escalão de sub-13 como algumas Associações já fizeram.
Mapa de Apoio ao Minibasket: sugeriu que se atribua verba superior aos clubes com minibasket.
Compal AIR: sugeriu que a Federação ajuste o projecto separando federados de não federados. Alertou para o que consta sobre o Desporto Escolar, que pode pôr em causa esta actividade.
Centros de treino: Pediu uma reavaliação dos centros de treino face ao custo que comportam e à dificuldade em integrar jovens, devido à alteração do estatuto de Alta Competição.
Referiu-se à necessidade de estabelecer objectivos para cada selecção, e ao quadro competitivo e a necessidade de fazer alterações que permitam aproveitar os talentos (exemplificou com o caso de Rubio que em Portugal ainda jogaria nos sub-18).
Promoção: gostava de ver maior visibilidade e projecção da modalidade".

4 pontos dão vitória...

Ver sempre a bola...

Passo a saltar ou não ?

A polémica continua ...em Espanha à volta do passe em salto sim ou não ?
Junto mais dois Videos para a discussão.



terça-feira, 1 de março de 2011

"Vai com ele ...mesmo que ele saia do campo...."

Não resisto a mais um Download .
Na competição os treinadores recorrem a mil e uma estratégias para condicionarem o oponente. Quando já não têm  mais soluções , porque o atacante sempre descobre maneira de as ultrapassar , o recurso é velho: "vai com ele...defende cara a  cara ".
Na final da Copa del Rey , que acabou com mais uma vitória do Barcelona de Navarro.
  Ettore Messina , o conceituado treinador do real de Madrid ( que vai estar em Ourense num Clinic a que estamos a contar assistir) sacou do seu  reportório algo que já tinha aplicado com  resultado positivo no CSKA  : a defensa cara a cara contra  Juan Carlos Navarro.
Os dois vídeos mostram as regras que tem de seguir quem quer parar  a "estrela" da companhia...



"Não passes a bola a saltar..."

A Espanha tem do melhor basquetebol do Mundo já quase todos o sabemos. Dai não surpreender o trabalho de qualidade de muitos dos seus treinadores , expresso também nos sites e blogues que um pouco por todo o lado se encontram na net.
Um dos mais conceituados é o de Piti Hurtado ( http://pitihurtado.wordpress.com/) que aborda esta semana um tema deveras interessante: Passe em salto sim ou não ?
No inicio da minha carreira de treinador fui confrontado com alguns dogmas de que nem sempre fui seguidor. “A bola no contra ataque vai sempre pelo meio…”, “ Os passes para o poste são sempre picados..” etc etc.
Nos temos actuais , pese o passar dos anos, continuam muitos a falar do basquetebol de forma semelhante, numa visão fundamentalista que cria estigmas e afasta quem quer pensar pela sua cabeça. “Quem defende à zona é ignorante…”, mesmo que quem esteja a falar não ensine coisa nenhuma. 
” Vamos sugerir  o Regulamento Técnico Pedagógico  para proibir a zona …” . A verdade nua e crua é que ensinamos muito pouco ou quase nada ás nossas crianças, que afinal até não são diferentes das outras , tudo isto em nome nem sei bem de quê….
Mas regressemos ao artigo cujo tema é como disse anteriormente: passar a bola a saltar sim ou não ?
A identidade com o  idioma é tal que nem vou traduzir o que todos entendem :
Hay algunos dogmas de fe  que quedaron grabados en el imaginario colectivo del baloncesto, “La afición siempre tiene la razón”,”Un profesional no puede fallar tiros libres,yo lo ponía a tirar 10.000 cada día” o “No se debe pasar el balón si has saltado”.No tienen fundamentos empíricos, por eso son dogmas, o crees en ellos o no, punto.Hablemos de pasar saltando, hablemos de Joe Arlauckas. Como consumidor de basket televisado asisto el pasado jueves a un enfado espectacular del antiguo pivot del Madrid y actual comentarista acerca de la destreza de pasar en salto.Le voy a responder, con ánimo ilustrato-didactico no con ganas de reprenderle en su error.Además que dudo que se asome a este humilde vídeo blog.Precisamente este fue uno de los matices que destacó Sergio Scariolo en su pasada charla de la Copa del Rey en el Magariños sobre aspectos a entrenar con jugadores jóvenes, aprender a pasar en salto,pues es una salida táctica importante. Las reglas del baloncesto FIBA permiten a la defensa colapsar la zona, acumular jugadores cerca del aro cuando se penetra a canasta, por lo que los entrenadores pedimos que se cambie el balón de lado.Y el balón se puede cambiar de lado porque lo manda el sistema y también a sistema roto, después de una penetración bien defendida, cuando el jugador que salta a canasta es bien cerrado y en vez de hacer un mal tiro, encuentra un buen pase al hombre libre, sorteando ayudas.Hay que entrenarlo, hay que conseguir que nuestros jugadores sin balón ocupen los espacios adecuados tras una penetración abortada (“Un amigo en la esquina”, concepto acuñado por Luis Casimiro) y lo que es más importante, hay que enseñar a botar a nuestros jugadores con la cabeza arriba para tomar buenas decisiones de cuando y como pasar.Pasar saltando es una forma de mejorar líneas de pase y por supuesto que se pierden balones, como en las otras acciones de pase.Pero es una opción que no debe ser prohibida sino que hay que entrenar y fomentar.No me hizo falta rebuscar mucho, son partidos de la última semana, el mismo partido que comentaba Arlauckas, es una acción muy usada que sólo produce ese rechazo o ese recuerdo al dogma de fe cuando se pierde un balón, no en las otras decenas de acciones que el balón llega a su destino tras pasarla en salto. Es únicamente un trabajo de observación. Hay distintas clases de pase en salto, aquí os relaciono unas pocas, en este vídeo:
A conclusão de que também é possível passar a bola em salto  é retirada da prática (o jogo) , facto que a ser seguido entre nós levaria certamente ao fim de muitas das ideias ventiladas como certezas irreversíveis.

ACF: 1x1 e Lançamento

Numa das ACFs anteriores leccionei os temas :
1x1 (jogadores interiores) e Lançamento.
Aqui ficam os apontamentos .


https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0Bw4mvTpZSONCZDhhMDY5ZDEtNTVlMi00MmM5LThmMzgtNzE1MTZjNjU5ZmMx&hl=pt_PT

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0Bw4mvTpZSONCMzMyNmM2MzctNzc2ZC00MzU0LWIwYTktODQ1ZmUyZmM4NjNm&hl=pt_PT