segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Que propostas concretas sugere entretanto para os tempos mais próximos?


Continuação entrevista Pof.J.Araújo (Jornal A Bola)
 "Tenho procurado ouvir, de forma continuada, a opinião de vários agentes da modalidade, todos muito ligados ao pulsar diário da modalidade.
Ressaltam as seguintes:
- Definição clara de objectivos globais para as selecções masculinas e femininas. Principalmente, devemos apontar para, em 2015, estarmos a na 20ª posição europeia.
- Apostar (claramente!) no basquetebol Feminino.
- Consolidarmos uma detecção de talentos consistente e bem fundamentada logo a partir dos escalões etários de 11/ 12 anos. Integrar neste projecto de detecção de talentos, um Torneio Nacional de selecções Sub 12 .
- Promover, anualmente, uma concentração nacional de talentos Sub 12. Esta  selecção deve trabalhar, periodicamente, em regime de concentração.
- Criar Selecções  Nacionais Sub 13 e Sub 15 e competir Internacionalmente ; organizando torneios em Portugal e com a Espanha, a nível de regiões.
- Colaboração estreita com Desporto Escolar, associada ao já em curso Projecto Sumol/Compal. Neste âmbito, separar jogadores  federados dos escolares não federados, alargando assim o âmbito de recrutamento.
- Promover a modalidade em parceria com um canal de televisão
- Reformulação geral dos quadros competitivos para os escalões mais jovens.
- Promover um "Forum"  anual destinado a debater a formação de jovens jogadores e treinadores.
- Mudar, no basquetebol feminino sub 14, a bola, tamanho  5 para 6
 - Regulamentar as transferências de jovens jogadores “premiando” os clubes que trabalham mais e melhor ao nível da formação .
- Rever tudo o que se refere ao funcionamento dos Centros de Alto Rendimento, masculinos. Enquanto se registam resultados positivos evidentes nos CAR femininos, no masculino passa-se o contrário.
- Reduzir, na Liga, as inscrições de estrangeiros para simplesmente 2, e na Proliga somente 1 (o aumento recente para 4 estrangeiros na Liga é em absoluto contraproducente)."

1 comentário:

Carlos Bio disse...

Já tinha lido este artigo no jornal e fiquei perplexo com o que lia, parecia que nem estava a acreditar, mas afinal depois de reflexão veifiquei que afinal não era um sonho mas sim uma realidade, e muito mais dita por uma das figuras máximas do nosso basquete e marcou muitos do colegas treinadores da minha geração e com o qual muito aprendi e foi sempre para mim uma referência. Mais perplexo fiquei por saber que o Prof. Jorge Araujo tinha pertencido á lista que concorreu para a Federação ao lado de Mário Saldanha,e sendo o actual Presidete da Assembleia Geral da Federação. Sinceramente nem sei o que dizer, masw mais vale tarde do que nunca. Penso que talvez, o que o Prof. Jorge Araujo agora disse sirva de uma vez por todos os que estão verdadeiramente interessados em lutar por um basquetebol diferente e os outros que ainda estão colados há mais de 30 anos há mesma, quer na Federação e Associações, parem para pensar e certamente pedirem a reforma pois já é altura de dar o lugar a outros.Epero e faço votos que assim aconteça, pois esta entrevista fez-me voltar acreditar que ainda pode ser possivel virar uma nova página, pois já tinha perdido por completo as esperança e deixado de lutar. Agora ganhei mais um fôlego.