quarta-feira, 13 de junho de 2012

O silêncio dos "inocentes"...

No dia 29 de Novembro de 2011 escrevi neste blogue : "Um silêncio ensurdecedor... Já não estranho estes silêncios... ao longo da minha carreira de treinador sempre me habituei a não contar com muitas ajudas. Quando as coisas correm bem...silêncio...quando correm mal ... ruído. Alertado por alguns atletas e colegas treinadores visitei com atenção o site da FPB no que diz respeito ao campeonato da Pro Liga e elaborei um resumo das noticias até agora publicada". Os meses passaram e o Algés continuou a sua marcha imparável na ProLiga acabando naturalmente por se tornar Campeão garantindo a presença na Liga LPB. Relativamente ao referido site , mais do mesmo : silêncio quase total. Com reportagens e entrevistas a tudo e a todos... menos eu . Passo bem sem essas noticias mas não deixa de ser curioso ... Gostava também de ter uma presença mais activa nos Cursos de Treinadores já que o ensino sempre foi o meu trabalho. Só me deixam ,agora (anteriormente leccionei durante muitos anos os níveis 2 e 3) , dar o nível 1. Do mesmo modo gostava de participar no Clinic da ANTB , infelizmente para mim não fui convidado provavelmente porque acham que nada tenho a acrescentar ao nosso basket. Estou totalmente de acordo que a oposição também no basquetebol é um factor de progresso: " A Direção da Federação Portuguesa de Basquetebol precisa compreender e aceitar que a oposição é um factor de progresso. E que a complementaridade de funções e a existência de especialistas diversos, enriquece o todo do basquetebol português. O confronto de ideias é hoje apontado como algo decisivo no interior dos colectivos que se destacam pelo seu sucesso. E o facto de emergirem, em diferentes situações, agentes da modalidade com opiniões diferentes das da Direção da Federação, deve ser entendido como o reconhecimento cabal que o basquetebol português possui condições para enfrentar todo e qualquer obstáculo que se lhe depare e não, como vai acontecendo aqui e ali, para os “identificar” sistematicamente como “inimigos”, só porque se “atrevem” a manifestar-se contra a opinião “oficial”. "

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