segunda-feira, 15 de junho de 2009

Digo eu...



Ao ler noticias do campeonato Espanhol de Cadetes Femininos fiquei surpreendido, ou talvez não, pelo facto da equipa das Canárias ter nas suas fileiras duas atletas gigantes provenientes de África : a nº 13 Bineta Ndoye , com 1,96m , e a nº 19 Astou Barro Ndour , com 1,95m.



Em Portugal temos também alguns atletas africanos de qualidade nas equipas de Formação. O trabalho que venho desenvolvendo na A.B.Lisboa dá-me agora um conhecimento profundo dos talentos que vão despontando para a modalidade. O jovem Isaías Insaly é , na minha modesta opinião , o atleta da sua idade com maior potencial . Assim faz-me alguma confusão, e já o disse a quem de direito, o facto de não integrar qualquer CAR. No recente Torneio da Amadora ficou claro , mesmo para quem anda distraído, que o jovem tinha lugar na selecção nacional Sub 16 , para não ir ainda mais longe. Tratar da obtenção da nacionalidade portuguesa deveria ser uma das principais prioridades , digo eu …

7 comentários:

Anónimo disse...

...a profissão de treinador é dificil, fazer escolhas numa matéria q envolve alguma subjectividade não deve ser fácil. Acredito nessa dificuldade também por parte dos treinadores da seleção sub15 M da ABL, em deixar de fora os jogadores da equipa colocada em 6º lugar no CDistrital...
JM

Anónimo disse...

Caro Mário Silva, não conheço a situação do Isaias, mas nem sempre é fácil, devido aos condicionalismos legais obter uma nacionalidade.
Já em tempos tentei tratar de um caso de obtenção de nacionalidade e os imperativos legais, embora se tenham tentado todas as vias, impossibilitavam a obtenção da nacionalidade antes da maioridade.
A lei portuguesa embora esteja mais flexível é muito restritiva, mesmo para os jovens de ascedência "PALOP" NASCIDOS em Portugal. A sua conjugação com a lei da FIBA piora ainda mais a situação.
Reforço que não conheço o caso do miudo em questão, mas pretendo dar um contributo para uma discussão que considero válida, e com grandes implicações políticas e sociais, pois muitos destes jovens depois tornam-se desintegrados da sociedade.

Anónimo disse...

Segundo se diz em: http://www.basketpt.com/viewtopic.php?f=23&t=6889&start=20
Se o pai do Isaias é português, e SALINETO O SE, então o processo é rápido fácil e barato, BASTA A MÃE, E O PAI autorizarem, que o jogador imediatamente adquire a nacionalidade portuguesa, não são precisos anos nem meses, é uma questão de dias, à luz da legislação.
Mas é preciso a mãe e o pai autorizarem...
Segundo sei no passado já houve um pai que não autorizou.

Anónimo disse...

saliento...

Anónimo disse...

Convém é saber antes se a idade cronológica destes atletas é igual á que consta nas documentações...parece-me que estes "miudos" se integram em processos semelhantes ás que já ocorreram no futebol(vidé casos do Gil e do Toni, campeoes sub20 por Portugal)

Pata Negra disse...

Essa ideia de que muitos dos jovens negros têm mais idade do que a que apresentam é sinónimo de algum racismo e de alguma ignorância.

Anónimo disse...

Acho que já houve um caso asim no basket nacional na geração de 80 que fez o campeonato do Mundo em Lisboa...