domingo, 15 de dezembro de 2024

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Em Portugal a bola é nossa?


O conceito de “A bola é nossa” serve como alicerce para uma filosofia defensiva que promove uma mentalidade onde cada jogador assume a responsabilidade de limitar ao máximo as oportunidades de pontuação do adversário. A chave para isso? Recuperar a posse de bola com rapidez e determinação.
Quando explicamos a uma criança entre os 8 e os 12 anos que "a bola é nossa", mesmo que, no momento, esteja nas mãos da outra equipa, a reação natural é querer recuperá-la imediatamente. Este impulso, próprio do espírito competitivo, é aproveitado para incutir nos jovens uma atitude ativa e focada na defesa.

https://drive.google.com/file/d/15_FvH-6_Q8PzvXdYfBTgBRv_CYzWwN-B/view?usp=sharing


quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Nemias Queta



O jovem treinador Pere Purrá é muito activo na net e opinou sobre o Nemias Queta.


https://acrobat.adobe.com/link/review?uri=urn:aaid:scds:US:d3207252-10ff-3ff6-9f1a-243237d620e0

sábado, 2 de novembro de 2024

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Engenheiro.

 


Uma vez por ano os meus colegas do IIL lembram-me que também sou Engenheiro.

sábado, 19 de outubro de 2024

sábado, 5 de outubro de 2024

Defesa livre.

Os conceitos "A bola é nossa" e "Defesa livre" são fundamentais no ensino da defesa nos escalões de formação.

Ao explicar a uma criança de 8 a 12 anos que a bola "é nossa", mesmo quando está com a outra equipa, ela tende a reagir com um desejo natural de recuperá-la. Essa abordagem ajuda a promover a competitividade desde cedo, com o treinador a ensinar a técnica e a tática individual, para concretizar esse objetivo.

A "Defesa Livre" incentiva os jogadores a lerem as situações de jogo e a decidirem a melhor opção defensiva em cada momento. Essa abordagem desenvolve a capacidade de tomar decisões em campo, baseada na vontade de vencer, experiência adquirida e hábitos. Para o treinador, isso exige um conhecimento mais profundo e a habilidade de guiar os jogadores na aquisição desses hábitos, sem proibições que limitem a aprendizagem.

 https://ideiasparaobasquetebol.blogspot.com/2024/10/a-defesa-livre-por-mario-silva.html

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Jogar à Bola e Jogar Minibasquete

 A transição das crianças de "brincar com a bola" para "jogar Minibasquete" depende de um ambiente de treino envolvente e desafiador, no qual o treinador desempenha um papel fundamental. Ele deve criar condições que despertem o interesse e a motivação das crianças, promovendo uma aprendizagem significativa, que vá além da repetição de movimentos. É essencial integrar intensidade e propósito no treino, além de cultivar valores como a disciplina, a responsabilidade e a capacidade de aprender com os erros, garantindo assim o desenvolvimento pleno dos jovens atletas.


Na iniciação ao basquetebol, o lúdico é fundamental, mas muitos treinadores impõem cenários excessivamente regulados e estáticos, limitando o verdadeiro jogo. Jogar à bola não é o mesmo que jogar Minibasquete, que exige compreensão do jogo coletivo e comprometimento.

https://ideiasparaobasquetebol.blogspot.com/2024/09/jogar-bola-e-jogar-minibasquete-por.html


Curso Gois grau 1 .

 





segunda-feira, 9 de setembro de 2024

A Bola é Nossa - por Mário Silva

 O minibasquetebol é um mundo repleto de emoções, onde as crianças aprendem muito mais do que apenas os fundamentos do basquetebol. Além das habilidades técnicas, o minibasquete pode proporcionar, dependendo do trabalho do treinador, uma rica educação emocional e comportamental, ajudando os jovens atletas a desenvolverem empatia, resiliência, trabalho em equipa e “agressividade”, entre outras competências emocionais e comportamentais.



terça-feira, 3 de setembro de 2024

Um bom diagnóstico

Recebo regularmente emails do treinador espanhol Jota Cuspinera, e não resisto a traduzir e publicar o que recebi hoje:

“ Hola Mario,

Um dos meus mentores sempre me dizia que, para poder resolver um problema, primeiro é preciso fazer um bom diagnóstico. Se o diagnóstico não for adequado, as soluções que você propuser estarão (salvo casos de sorte) condenadas ao fracasso.

Ele sempre me dava o exemplo dos médicos. Imagine que você vai ao médico com uma dor de cabeça; essa dor pode ser causada por uma infinidade de razões. O médico fará perguntas e, se necessário, solicitará alguns exames. O objetivo é fazer um bom diagnóstico para poder resolver o problema com as medidas adequadas. Pode ser que uma simples aspirina resolva, mas, se for algo mais grave, uma aspirina não resolverá o problema; daí a importância de um diagnóstico adequado.

Há alguns anos, assisti a um clínic em Valência, onde o palestrante era um treinador do Centro Siglo XXI de Barcelona (não me lembro do nome). Nesse clínicc, ele propôs às jogadoras fazer o contra-ataque 11 com uma bola imaginária. O que ele procurava? Diagnosticar se a tomada de decisões era correta nesse contra-ataque, eliminando a bola como elemento "distorcedor" na percepção que temos sobre a tomada de decisões. Ou seja, às vezes a bola é perdida, não porque a decisão foi errada, mas porque a habilidade para realizar o passe não é adequada. Ao eliminar a bola e jogar com uma imaginária, a bola chega sempre ao destino proposto.

Achei isso super interessante e guardei a ideia.

Algum tempo depois, fui dar um Clínic num centro de treino individual em Oviedo. Cheguei um dia antes e fui ao centro para ver os treinos. Lá, encontrei um treinador que treinava três meninas na categoria infantil, uma delas era muito alta para a idade. O treinador fazia um exercício de finalizações com bandejas, e a menina mais alta parecia ter sérios problemas de coordenação ao realizar as bandejas. Então, ele aproximou-se de mim e pediu a minha opinião sobre como trabalhar a coordenação corporal dela. Lembrei-me de que realizar um bom diagnóstico era importante para propor uma solução eficaz, então ignorei o que os meus olhos viam (falta de coordenação motora) e pedi que ela realizasse a mesma penetração com uma bola imaginária... e voilà! A coordenação era perfeita; ela não tinha problemas de coordenação motora corporal, o que indicava que a sua "relação com a bola" era o verdadeiro problema. Portanto, a solução era realizar exercícios que ajudassem a melhorar essa "relação com a bola".

Veja como o diagnóstico foi importante (obviamente, não fiquei tempo suficiente para ver como a jogadora evoluiu). Se tivéssemos ficado com a impressão inicial, teríamos colocado a jogadora para fazer exercícios de coordenação corporal, provavelmente sem bola, o que não teria resolvido o problema.

Bem, na última semana, estive dirigindo o Campus Pro Camp em Albacete, organizado pela Federação de Castilla-La Mancha. Lá, enquanto tentava ajudar um jogador a superar seu oponente em um 1x1 (ele nunca iniciava um drible de progressão e limitava-se a tentar avançar enquanto protegia a bola com o corpo, com pouco sucesso), lembrei-me de que, para ajudá-lo, primeiro tinha que diagnosticar por que não conseguia ele fazer isso. As causas poderiam ser várias e, após várias "orientações verbais", não estávamos a progredir naquilo que buscávamos. Qual foi a solução? Pedi que  jogasse um 1x1 para superar o seu oponente com uma bola imaginária. Ele conseguiu superar, mas com grande dificuldade. Percebi, então, que, além de um possível problema de controle de drible, havia uma diferença física insuperável para ele naquele momento; a dificuldade da tarefa era, naquele momento, grande demais para ele. Então, a solução foi emparelhá-lo com oponentes com uma capacidade atlética um pouco menor do que a de seu defensor naquele momento (se isso não fosse possível, eu teria ajustado a defesa de alguma maneira, ou o jovem  acabaria frustrado por não conseguir o que propus).

A partir daí, incentivá-lo a ser corajoso e atacar (adicione aqui os conselhos que quiser) se tornou algo viável e alcançável, com suas dificuldades, mas alcançável, afinal. De fato, simplifiquei o desafio; o primeiro objetivo era simplesmente alcançar a área a partir da linha de 3 pontos jogando esse 1x1. O objetivo era simplificar a sua problemática com objetivos mais acessíveis para ele (lembre-se de que o diagnóstico me fez mudar o par na defesa), com a intenção de, eventualmente, alcançar o objetivo final de superar totalmente o seu defensor, o que levaria mais tempo do que o dia que pude compartilhar com ele.

Assim, encorajo os treinadores a diagnosticarem bem o problema quando perceber que alguém está com dificuldades e, então, propor a solução que acredita resolver o problema. Às vezes, pedir para jogarem com uma bola imaginária pode ajudá-lo a diagnosticar com mais precisão o verdadeiro problema subjacente ao que você está a observar.”

J.Cuspinera

 

domingo, 11 de agosto de 2024

segunda-feira, 22 de julho de 2024

quinta-feira, 11 de julho de 2024

"Podcast"


 Em versão "Podcast" algumas das minhas ideias sobre o Minibasquete.



sábado, 6 de julho de 2024

quinta-feira, 4 de julho de 2024

Curso Grau 1 da ABL

 O curso Grau 1 da A.B.Lisboa ,vai continuar em bom ritmo, no próximo fim de semana. O meu objectivo é simples: ensinar a quem quer aprender...



quarta-feira, 3 de julho de 2024

domingo, 23 de junho de 2024

sábado, 15 de junho de 2024

segunda-feira, 22 de abril de 2024

sábado, 13 de abril de 2024

Campo Física Torres Vedras

 


O FÍSICA CAMP 2024 irá decorrer em Torres Vedras, nos dias 18 (receção), 19, 20 e 21 de julho de 2024. Este campo conta com o apoio organizativo da Associação Física de Torres Vedras e a parceria da Câmara Municipal de Torres Vedras, do Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira e do Desporto Escolar.

Este Campo é destinado a Equipas ou Atletas (rapazes, raparigas ou mistas) nascidos em 2010, 2011, 2012, 2013 ou 2014.

https://sites.google.com/basquetebol5estrelas.com/b5e/campos/f%C3%ADsica-camp-2024



sexta-feira, 5 de abril de 2024

Ensinar o basquetebol no caos.

“Até que um jovem saiba que algo é seu não vai compartir nada. A bola é sua, por isso quando joga tem de ser capaz de ser egoísta (Figura 11). 

Não estás a criar uma equipa, estás sim a criar cinco jovens que querem jogar basquetebol, que desejam ter a bola nas mãos e que quando ela chegar vão criar coisas” (Vincent, 2020, p. 27).

https://ideiasparaobasquetebol.blogspot.com/2023/12/ensinar-o-basquetebol-no-caos-por-mario.html

A Inteligência Artificial no Basquetebol

A IA está a mudar o basquetebol de muitas formas, desde o acompanhamento de jogadores, à análise do seu rendimento, à estratégia de jogo e à possibilidade da participação dos adeptos no jogo.

Uma das principais aplicações da IA no basquetebol é o acompanhamento de jogadores. A IA utiliza câmaras e sensores, que permitem rastrear cada movimento dos jogadores no campo e proporcionar aos treinadores e analistas dados detalhados sobre o seu rendimento, ajudando os treinadores a tomar decisões mais bem informadas sobre as substituições, escolha dos cincos e a estratégia do jogo.

 aobasquetebol.blogspot.com/2023/08/a-inteligencia-artificial-no.html

A Árvore do treinador.

 “Eu tive de aprender a fazer, tive de procurar os modelos a seguir e tive de treinar a execução de todas as técnicas do basquetebol. Para o conseguir passei a consultar a bibliografia que vinha dos Estados Unidos, em especial os livros de Clair Bee, treinador da Universidade de Long Island, que nos esclareciam sobre todos os aspectos fundamentais das técnicas e das tácticas do basquetebol” (Lima, 2014).

É tempo de revolucionar o ensino da defesa.

 Basquetebol Posição “upward” - para cima

  • Enquadramento: bola, eu e o cesto;
  • Deslizamentos laterais e para trás;
  • Amplo alcance;
  • Contesta tudo;
  • Não requer grandes atletas fisicamente.





A importância do “Close out”

Para entender melhor o close out” no basquetebol , em que o defesa chega rápido à frente do atacante direto, é importante separar o trabalho realizado pela parte inferior do corpo, membros inferiores (lower body”), da parte superior, membros superiores e tronco (upper body”).

Quais as técnicas necessárias para o defesa conseguir percorrer essa distância de recuperação e de que forma consegue aplicar os conceitos e as mecânicas necessárias para limitar a eficiência do lançador ou do penetrador? Quando falamos do close out”, temos de considerar os denominados “close outs” curtos e longos que podem ser laterais ou frontais.

https://ideiasparaobasquetebol.blogspot.com/2022/10/a-importancia-do-close-out-por-mario.html

 

O Basquetebol de Formação do Século XXI

Se queremos um basquetebol português forte, necessitamos de criar um novo perfil de jogador. Para isso, faz todo o sentido que a abordagem ao ensino do jogo, a preparação das equipas e a coordenação de Clubes siga o paradigma da Interação.

https://ideiasparaobasquetebol.blogspot.com/2022/12/o-basquetebol-de-formacao-do-seculo-xxi.html

Que método utilizar no ensino do basquetebol?

 Equipas basquetebol treinadas por treinadores que adotam uma metodologia de treino suportada pelas ciências da complexidade organiza a sua forma de jogar, não só para proteger o seu cesto, mas também para serem capazes de “agredir” o cesto contrário. Isto resulta de princípios táticos atualizados e adaptados, que ensinam os praticantes a adaptarem-se ao contexto, a assumirem riscos e a serem capazes de antecipar e interpretar os erros acontecidos como oportunidades, que surgem por vezes de forma imprevista.

https://ideiasparaobasquetebol.blogspot.com/2021/03/que-metodo-utilizar-no-ensino-do.html

Como jogam as U14 em Espanha ?

Não temos dúvida e é claro para nós, que como a formação do basquetebol é encarada em Espanha não tem nada a haver com como nós a encaramos e a desenvolvemos por cá.

Ali, desde muitos jovens, as raparigas e os rapazes começam a prática do basquetebol, mediante planos de desenvolvimento de jogadores, com vista à chegada ao escalão sénior.

Por norma, o jogo é ensinado na base de conceitos, contribuindo para isso não só a técnica individual ofensiva e a técnica individual defensiva, mas principalmente a Tática "Individual" ofensiva e defensiva.

https://ideiasparaobasquetebol.blogspot.com/2021/07/valencia-femininos-u14-por-mario-silva.html

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Trocar na defesa e continuar a defender.

 No ataque, as equipas procuram criar rapidamente uma vantagem para marcarem um cesto fácil. No basquetebol atual, a combinação ofensiva mais simples e popular é o bloqueio direto (“Pick-and-Roll”), com muitas equipas a usarem esta combinação, em mais de metade dos seus ataques.

Para limitar esta ação, a opção defensiva mais comum é a troca (“switch”), o que leva o ataque a jogar a um ritmo mais baixo e a ponderar o uso do isolamento do seu melhor jogador exterior ou interior (1x1).

https://ideiasparaobasquetebol.blogspot.com/2022/11/trocar-na-defesa-e-continuar-defender.html