A arbitragem foi nos últimos tempos motivo de noticias no basquetebol. E provavelmente, por outros motivos, a nível regional vai voltar a ser tema ...
Tive oportunidade de escrever recentemente um artigo onde defendi que as dívidas eram para serem pagas ( felizmente o acordo chegou ) e ao mesmo tempo que era possível e desejável reduzir despesas .
Tenho por hábito trocar opiniões com muitos treinadores na procura de soluções para os múltiplos problemas que afectam a modalidade. Alguns deles, pelas razões que todos sabemos, trabalham ou estudam no estrangeiro e aumentam o êxodo dos mais aptos .
Os nossos problemas no basquetebol , nomeadamente os financeiros , são comuns a todos os outros . Na Alemanha , um país rico ,reduzem substancialmente as despesas com a arbitragem passando a responsabilidade da “ mesa” para a equipa da casa .
Ao longo do ano são realizadas ações de formação locais para os “oficiais de mesa” propostos pelos clubes . Assim todas as equipas ficam aptas a organizar os jogos em casa . Não há oficias de mesa .
Nos escalões de formação os árbitros contam com a ajuda de 2 “oficias de mesa” locais ( marcador e cronometrista). A partir dos Sub 18 têm mais um elemento responsável pela estatística que é feita ao vivo num PC com impressora . Distribuem a estatística no final de cada período como é normal.
Paralelamente são obrigados a gravar os jogos
O pagamento aos árbitros é imediato e feito no intervalo dos jogos.
Os árbitros tem mais funções, o que os torna mais dialogantes com os outros agentes : controlam a actividade da “mesa” antes , durante e no final do jogo . Obviamente ganham mais por isso .
O árbitro depois do aquecimento verifica o boletim e a validade das inscrições de jogadores .
Questionados sobre a nossa realidade ficaram admirados quando foram informados que em Portugal os oficiais de mesa vinham de outras cidades . Mesmo ao nível profissional a ” mesa” é da casa...
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