quarta-feira, 1 de maio de 2013

Os coerentes já lá estão todos...


Não tenho por hábito responder aos comentários , mas não quero
 deixar passar em claro o que diz Paulo Ramos :.
"É pouco mas sempre é algo de positivo"!!!
O quê? Mas... espera lá: se bem me lembro, o prof. Mário Silva escreveu aqui, no seu blogue, em post de dia 15 de Março de 2012 que:
"- A fusão da CNB1 com a CNB2 não faz qualquer sentido."
Então em que ficamos? É positivo ou não faz sentido!!! Isto sim, é coerência de pensamento...
Escrevi eu na altura :
"Era uma boa altura para repensar TUDO , mas temo que mais uma vez vamos ficar pelas alterações pontuais que nada resolvem.A realidade do Pais é o outra , e a crise ainda complica mais a situação.
O regresso ás competições Regionais de Seniores poderia ser uma boa solução nomeadamente para Associações como Lisboa. Quem ainda se lembra dos Regionais no Pavilhão da Ajuda , sempre a abarrotar de público ?
Um modelo semelhante ao que se disputa na Formação faz hoje sentido novamente.A fusão da CNB1 com a CNB2 não faz qualquer sentido.
Tenho defendido em local próprio (AG da FPB ) algumas das ideias que estão contidas na maioria dos documentos  , a saber entre outros:
- Reformular o Projecto do Compal Air. O  contributo deste projecto para o basquetebol federado tem sido questionado . Somos da opinião que este projecto não traz nada para o basquetebol federado. Nem as Associações nem os seus clubes filiados ganham. O retorno para o federado é praticamente nulo.  
- Criar um escalão pré-competitivo de Sub 13; 
-Aproveitar os Campeonatos Nacionais, as Taças Nacionais e a experiência do Torneio Inter-Associações para aplicar o Modelo da CNB2 a todos os escalões, com a criação de uma 1ª e 2ª Divisão Nacional (esta última de inscrição livre) e Campeonatos Regionais, tendo sempre em conta a organização espacial, as regiões e sub-regiões geográficas, a densidade populacional, a rede rodoviária, …. 
Mas como disse não adianta enterrar a cabeça na areia a fingir que não se vê a crise do basquetebol. Era uma boa altura para pensar  e reformular TUDO .
Assim é de bom tom ler tudo e como é seguidor habitual do blogue e das minhas opiniões sabe bem que quando me referi na altura que a fusão CNB1 e B2 não faz sentido, queria obviamente dizer que não faz sentido isoladamente, como tive oportunidade de dizer já por várias vezes nas AG da FPB (é só ler as actas ). As alterações na minha opinião deveriam ser globais e não apenas na CNB1 e 2. 
Relativamente aos coerentes  de pensamento continuam todos no mesmo sitio  a fazer sempre o mesmo, isto é quase nada.

Aliás pelo comentário que escreveu na altura estamos no geral de acordo:

"Não faz sentido fundir CNB1 com CNB2??? O que não faz sentido é num país pequeno como o nosso, com o nº de federados que temos e o nº de equipas seniores masculinas que temos estarem divididas por 4 divisões, sendo que algumas subdivisões da CNB2 têm 7 equipas! O que não faz sentido é os moldes em que a série Açores se disputa! O que não faz sentido é o acesso directo que as equipas da Madeira (quando as há) têm à 2ª fase da CNB2. O que não faz sentido é uma liga com 12 equipas em que as equipas fazem meia dúzia de jogos/ano, quando comparadas com equipas de outros campeonatos europeus. E depois ouvimos o João Santos, quando chegou ao estágio da selecção, no verão passado, dizer que os jogadores que chegaram à final da Liga, pelo facto de terem disputado 7 jogos, se sentirem muito cansados! Isto tudo é que não faz sentido!!! 3 divisões apenas, já! Liga e Proliga com 14-16 equipas. A última divisão com apenas uma fase. Não faz sentido as equipas ganharem a 1ª fase da CNB2 e isso nada mais lhes garantir que um lugar numa longa e estafante 2ª fase, que se estende Junho dentro. Acabar com o campeonato de sub20 e limitar a 3ª divisão a sub24. Quem tiver mais de 24 anos e queira jogar que o faça na Liga, Proliga ou em campeonatos organizados pelas associações regionais, tipo inatel, mas sem direito a subir à 3ª divisão. Reduzir os estrangeiros para 2 na Liga, 1 na Proliga e 0 na 3ª divisão. Acabar com a série Açores e integrar as equipas em séries do Continente, maioritariamente com equipas da área de Lisboa ou Porto. Possibilidade das equipas B e satélite de subirem à Proliga (ou seja, poderem subir até à divisão imediatamente abaixo daquela em que está a equipa principal). Não permitir que os jogadores saltem da equipa principal para a satélite ou equipa B, durante a época. Desvirtua a competição. E mais ideias haveriam, a apresentar em sede própria.

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