sexta-feira, 28 de maio de 2010

Feedback positivo


Tenho felizmente recebido muitos feedbacks positivos das acções de Formação que um pouco por todo o país vou fazendo. A acção do Barreiro não é excepção . Junto um dos últimos mails recebidos:
"Viva prof. Mário Silva,
A sua acção de formação no Barreiro foi muito útil para o trabalho que tenho tentado desenvolver com os meus Sub16 no BAC, em Almada. Quando comecei a trabalhar com esta equipa, no início do ano, notei que era um grupo de miúdos com poucos anos de basket. Há quatro ou cinco jogadores que têm mais de quatro anos de práticas mas os restantes 10 ou 11 começaram tarde e têm ainda muito para aprender. É uma equipa relativamente baixa, com apenas um jogador próximo de 1,90 e dois ou três bases/extremos com bons fundamentos e rápidos. Falei sobre isso com o prof. Fontes Rosa e ele indicou-me o ataque AASAA, que me pareceu logo muito interessante, por ser tão "fora da caixa".
Fui ao seu site (o qual tem sido uma óptima fonte de informação, pelo que lhe agradeço) e andei pela net a recolher informações. Fiquei a conhecer melhor o ataque, pelo que pus em prática o DDM com esta equipa. Apostei muito no reforço dos skills ofensivos. Muitas horas no início da época foram passadas a treinar fintas, arranques, drible e lançamentos na passada. Apesar das deficiências técnicas, o grupo foi ganhando mais capacidades ofensivas e é precisamente aqui que quero chegar. O valor deste ataque, numa equipa de formação, parece-me ser o de "obrigar" o jogador a ser ofensivo. Todos os jogadores têm que atacar o cesto, criar movimento, dinâmica e depois decidir em função do que acontece na defesa. Isto tem permitido ao grupo que treino aprender não só a usar os fundamentos ofensivos em jogo como também a ler a defesa, a tomar decisões, a ser criativo, a ver onde estão as vantagens e a assumir cada vez mais o cesto.
É claro que nada disto é instantâneo e o ataque DDM, apesar de simples nos princípios, é difícil de implementar em jogo, porque os jogadores estão habituados a outro tipo de movimentos e, acima de tudo, a ter menos liberdade/responsabilidade na altura de decidir, mas na segunda metade da época tenho visto bons momentos durante os jogos o que me indica que alguma coisa estão a aprender.
Bom, depois desta espécie de relatório, acabo a agradecer-lhe o tempo que tem dedicado a ensinar basket e todo o trabalho que tem tido para que outros treinadores tenham acesso a estas e outras ideias sobre o basket.
Um abraço,
Gonçalo Ferreira"


O ensino e o basquetebol sempre me ocuparam : gostava de colaborar mais mas infelizmente a ENB acha que depois de ter leccionado durante mais de 15 anos os Cursos de nível 2 e 3 , tenho agora que me limitar aos cursos de nível 1...

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