terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Kentucky vs zona



 2 dribla para o canto 
 2 passa a 1 

1 passa a 3 e corta 
5 e 4 bloqueiam
3 passa em LOB a 2


2 se não recebe dentro corta para lançar do canto 




1 lança no perímetro 

4 bloqueia  e abre para a bola




Half Court Hoops


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Perder de propósito.


Phil Jacksono reputado treinador de basquetebol ,  agora Presidente dos New York Knicks , não está como a vida fácil na  nova faceta. A equipa não pára de perder e é das piores da NBA ( 10 vitórias e  38 derrotas ).
Jackson, que assinou um contrato de 60  milhões de dólares ,válido por 5 anos , conta no seu curriculum  com o maior número de títulos da história da NBA, sendo 11 como técnico e 2 como jogador . Escreveu também  um livro que é Best selling ("Eleven RingsThe Soul ofSuccess").
No início da épocaas expectativas em Nova Iorque eram altas  e apontavam claramente  para um lugar nos "play off"até porque  os  jogadores tinham em boa conta Derek Ficherex- base que se estreava  como treinador  .
Jackson relativamente  ao desastre da  época e ao treinador disse recentementeA culpa é só minha . Deixem o Derek Fisher  em paz , ele está a fazer o melhor possível Obviamente  que  não escolhi bem os  jogadores , mas  vamos melhorar . Não ficaremos  à espera do final da épocavamos  fazer com que as coisas aconteçam . Tenho  de justificar a razão  pela qual fui contratadoNão adianta procurar uma  grande estrela para ter sorte , isso nunca aconteceu nos últimos  45 anos . A melhor maneira de solucionar o problema é começar tudo de novo e  descobrir o caminho certo . Temos de mudar a cultura do Clube.”
A opção agora é clara : Os Knicks desistem  destaépoca e  trabalham  já para a  próxima.
A renovação passa não só pela contratação de jogadores  free agency" e por garantir boas posições nos próximos "drafts" , mas também pela venda de jogadores .
Não surpreende pois que  o poste Samuel Dalemberttenha sido despedido  (pouparam  $ 33 milhões dólares ) e que  dois   dos seus melhores jogadores (  Iman Shumperte  J.R. Smith)  tenham sido  enviados para Cleveland com as respectivas compensações de futuros jogadores . O italiano Bergani (11,5 milhões) e o base espanhol Calderon ( 4 anos de contrato a 7,250 milhões por ano ) o argentino Pablo Prigioni ( já com 37 anos tem contrato de 3 anos por 4,9 milhões dólares) devem seguir o mesmo caminho. Em estudo está a situação  dos  consagrados Carmelo Anthony (5 anos de  contrato , por 124 milhões ) e    Amar’e Stoudemire que  está na última época de  um contrato de cinco anos por 100 milhões de dólares desespera por nada ganhar .
Jackson ainda equaciona  reconstruir a equipa à volta de Carmelo Anthony , mas as 
constantes lesões e a inadaptação ao modelo de jogo levantam sérias dúvidas.

Trocar o bom pelo mau ...


Os alvos de Phill Jackson são óbvios . Entre eles está o poste espanhol Marc Gasol dos  Memphis Grizzlies . Contudoeste  não  parece  muito interessado na equipa:"Memphis é a minha segunda casa . Não me estou a ver noutro lado . Não faz qualquer sentido trocar uma boa equipa por uma má , a menos que me provem que vão construir algo de novo "afirmou o espanhol.
Claro está que Nova Iorque é uma grande e atrativa metrópole, onde os jogadores têm alta qualidade de vida e a experiência pode ser financeiramente lucrativa . 

Perder de propósito 
Na NBA as melhores posições do DRAFT continuam a ser atribuídas às equipas mais  mal classificadas . Assim, não é de estranhar que as equipas não apuradas para os play off percam de propósito para garantirem melhores jogadores no futuro Draft.



Os Knicks sabem que, se tivermos o pior record da prova,  têm 25% de hipóteses de garantirem  o mais que provável número um  :  Jahlil Okaforo poste de  Duke .
Em situação similar Knicks ,  Sixers e Lakers(segundo a Forbes , valem 2,6 biliões de dólares ) fazem um campeonato à partea ver quem perde mais jogos .
Os jogadores não gostam de jogar para perder e os adeptos têm o direito de ver um desporto  competitivo.Criaram um sistema que encoraja esta prática . "- disseMichaele Roberts do sindicato  dos jogadores.  
A merecerem um pedido de desculpas estão os adeptos inglesesque recentemente também foram enganados no jogo Knicks - Bucks , disputado em Londres , que só podia ter acabado com mais uma derrota dos primeiros ( 79-95).

A culpa é do TRIÂNGULO ?
Falar do Ataque dos "Triangulos  "é relembrar a dupla de treinadores Tex WinterPhill 
Jackson e as   imagens de  Michael JordanKobe BryantScottie Pippene  Shaquille O’Neal. Todos eles foram protagonistas com este sistema nos   Chicago Bulls e  nos  Los Angeles Lakers .
Com a chegada de Phill Jackson e Derek Fisher, o célebre ataque ganhou nos Knicks   papel de relevo.
Para o coach  Jackson,  o ataque não tem segredos : " Marcar pontos é uma coisa, passar 
a bola é outra , os jogadores necessitam de tempo e ritmo para aprenderem a  jogar colectivamente . Não me parece que seja algo de complicado ".
JordanPippen, e Bryant tiveram adaptações diferentes ao sistema . No inícioJordan sentia-se pouco confortável, ao passar de extremo para  baseo que foi ultrapassado com a ajuda  de Pipen  . Já com Kobe tudo foi  mais fácil . 
No início da épocaFicher aplicou os conceitos  na  Summer League  (Las Vegas  ) e na 
Liga   NBA Developmental , para mais tarde  passar à  NBA. Os resultados têm sido péssimos .

A verdade é que  Carmelo Anthony e os companheiros não gostam  nada do "triangle offense" , argumentando que  as outras equipas já sabem como defender tal sistema (o que não deixa de ser um pouco ridículo para este nível de competição) 
O polémico Denis Rodman  também opina sobre os Triângulos : "Como podem jogar oataque dos Triângulos, se  Carmelo Anthony quer lançar todas as bolas enquanto os 
outros tentam desempenhar o seu papel ? Com Phill  sabíamos quem era o  "boss" . Era Michael Jordan . Ninguém quer jogar com   Carmelo. 
Contrariando os jogadores de Nova Iorque,   Rodman disse  ainda que, para aprender o ataque  só necessitou de 15 minutos nos Bulls ."Não é difícil,  é apenas um triângulo. Passas e vais para o canto . Ganhas  posiçõesinteriores . Mudas o lado da bola .  Mais um triângulo ,boomboom. Não é nada difícil, até porque todos têm oportunidade de tocar na bola e lançar . O pior  é se aparece o  Carmelo Anthony e   tudo pára ...
ataque  dos Triângulos não funciona nos   Knicksporque  estes não   têm  bons jogadores e  não são uma equipa, mas sim um conjunto de atletas que se equipam com a mesma camisola .
Já nem o Spike Lee vai ver os jogos...

Recentementeos Knicks jogaram em Londres e a ausência de Spike Lee , o  adepto mais fervoroso da equipa , causou estranheza . 
Porque não foi a Londres ?
Já perdermos 16  "motherf.... games " seguidos e quer que eu vá apanhar um avião  ? Para  os ver perder,  não apanho nem um táxi ..."
Conhecido pelo trabalho psicológico com as equipas Phill Jacksonbem pode recorrer à sua máxima para dar a volta ao texto : 
"The strength of the team is each individual member. The strength of each member is the team."


Mário Silva  2015

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Sporting

Recordar é viver ... Já enviei este filme para o Tom Hovasse e para o JJ

domingo, 8 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Merece reflexão .

Recebo muitos mails de treinadores que provavelmente votaram em mim para Delegado e que procuram fazer eco das suas opiniões. É o caso do Paulo Ramos que apresenta um conjunto de soluções à FPB que merecem uma reflexão . Comecemos pelas opiniões que tem sobre a LIGA :

"Notas prévias:
- a realidade financeira dos clubes não permite mais que uma divisão senior masculina de âmbito geográfico nacional; como tal, a proliga tem de ser partida imediatamente em zonas Norte e Sul;
- o nº de equipas e de atletas não justifica mais que 3 divisões; nota mais para a FPB ao fundir a CNB1 e a CNB2; pena os moldes competitivos da rebaptizada 1ª divisão, muito semelhantes e aberrantes à da defunta CNB2.

LPB

- inscrição livre de estrangeiros: não podemos andar contra as leis europeias e contra o que se pratica por esses campeonatos europeus fora; estamos em situação de ilegalidade com esta história do acordo de cavalheiros entre clubes que impede que uma equipa inscreva mais de 3 não portugueses/equiparados; como as coisas estão, aumentamos ainda mais o fosso entre Benfica e os restantes; o Benfica, tendo maior poderio financeiro, vai buscar os melhores portugueses (que sendo poucos pedem o que querem) e as restantes equipas não conseguem contrariar isso. Havendo liberdade de contratar estrangeiros, essa diferença era escamoteada porque há sempre um ou outro estrangeiro de valia que vem por preço baixo à procura do salto para outras realidades;
- nº ideal de equipas: 16: vejam quais os campeonatos europeus de topo que têm 12 equipas. Se não podemos impor qualidade nas nossas competições, imponhamos então quantidade. De certeza que qualquer equipa de topo prefere  realizar mais jogos por época, ainda que alguns previamente desnivelados (mas até nisso úteis para dar minutos aos menos utilizados) do que pura e simplesmente não jogar por só haverem 12 equipas;
- para se atingir rapidamente este nº de equipas, no final desta época, excepcionalmente, nenhuma equipa desceria  à  Proliga;
- os moldes da fase regular e dos playoffs à melhor de 5 parecem-me correctos; não baixem para playoffs à melhor de 3!;
- punição severa e exemplar para casos como o do CAB: há 2 épocas desiste dos playoffs, a época passada dispensa os americanos, tudo isto é desvirtuar a competição. Estas equipas têm de ser financeira e desportivamente multadas: 2 épocas parados e começar na divisão de fundo. Eu sei que parte disto está nos regulamentos, mas ninguém os faz cumprir;
- punição severa e exemplar para casos como o da Dragon Force: uma equipa que sobe da CNB2 à Proliga por convite (eles foram vice-campeões da CNB2 em 2012-13 e deveriam ter ficado na então reformulada 1ª divisão, mas ao invés candidataram-se e subiram à Proliga) há 2 épocas atrás e depois não cumpre com a sua obrigação desportiva que é a de subir à LPB morde a mão que lhe deu de comer e como tal deve ser punida de forma igualmente exemplar, nos moldes atrás descritos. Esta política de querermos ser os melhores do nosso bairro, leia-se Proliga, mas depois virmos para a comunicação social dizer que os nossos atletas ainda não têm a experiência necessária para nos aventurarmos na LPB é fogo fátuo. Como é que uma equipa que este ano dá 50 pontos a toda a gente não tem qualidade para estar na LPB?" .





quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Vontade de aprender.

Mais uma vez dei o meu contributo: um treino de basquetebol à equipa sénior  feminina do MOSCAVIDE . Um conjunto de atletas aplicadas e com vontade de aprender. Obviamente gostei do que fiz e continuo a pensar que mais podia fazer...
 Do site do clube :
"Ontem  dia 4 de fevereiro, fomos presenteados com um treino do Prof.Mário Silva.A nosso pedido,o Prof.não hesitou em dar o seu contributo e sabedoria,e todos nós disfrutámos da sua presença ".

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Ganha “sempre” o Benfica

Sem surpresa o Benfica ganhou mais um troféu , desta vez a VI Taça Hugo dos Santos ao derrotar na final o Guimarães (73-62 ) ,depois de ter ultrapassado na meia final a Oliveirense (83-64).
Plagiando o ex-jogador de futebol Gary Lineker e fazendo a adaptação ao basquetebol, podemos afirmar : “ o basquetebol é um jogo de cinco contra cinco. Os jogadores têm como objectivo marcar cesto. O jogo demora 40 minutos e no final ganha sempre o Benfica.”

Na economia do desporto, o grau de competitividade das provas
é determinante para o sucesso das mesmas. Sem equilíbrio competitivo não há incerteza nos resultados desportivos e as provas perdem interesse, afastando público e patrocinadores. As vitórias desportivas geram quase sempre proveitos financeiros e as derrotas o seu contrário. É pois, legítimo, que os organismos que dirigem o desporto tomem medidas para assegurar esse equilíbrio . 


O exemplo  da NBA  
O problema não é novo e a NBA já o  resolveu  com a aplicação do tecto
salarial ( limite autorizado a pagar aos jogadores “salary  cap “ ) e com o “DRAFT”  ( onde as equipas pior classificadas escolhem os melhores jogadores jovens ), entre outras medidas. Assim, os Lakers valem presentemente 2.600 milhões de dólares e estão nos últimos lugares da classificação.
O sucesso da NBA baseia-se nos esforços colectivos e nos investimentos de todos.  Nenhuma organização conseguiria tantos recursos se  agisse por conta própria , o investimento máximo por equipa é de $63.065 milhões de dólares

 “ FairPlay” financeiro 
Na Europa os desequilíbrios  são  evidente ( dados de 2012/13)


Na  “Euroleague Basketball”, a competição mais importante no Continente europeu , já vai na 15 edição, também tem diferenças significativas :
Contudo , está  competição  procura  encontrar o equilíbrio e  no futuro, teremos certamente  na  EUROLIGA o “ Salary Cap”, tal como na NBA.
Vamos ter de actuar na parte económica. Os  clubes têm  que ser capazes de se adaptarem. Sei que este plano não vai ser popular para as  equipas mais poderosas, como o  Panathinaikos, o CSKA de Moscovo e outras com grandes patrões no topo. Mas, se queremos que  a Liga  seja jogada de forma profissional, tenha futuro e seja  sólida, teremos  de avançar nesta  direção. Os clubes maiores também têm de  ceder”,  disse o Director Financeiro , Salvador Alemany ,
O novo modelo será baseada não só nos  resultados desportivos , mas também na transparência financeira e na  gestão. O conceito de “FairPlay  financeiro não irá ainda incluir  o tecto salarial, mas terá regras rígidas sobre a percentagem do orçamento total que o clube pode gastar com salários dos jogadores . 
O regulamento (“FINANCIAL STABILITY AND FAIR PLAY REGULATION”  ) vai entrar em vigor na  temporada 2015-2016 e contemplará entre outros, os seguintes pontos:
a) Os clubes não podem ter dívidas  com jogadores, técnicos,  funcionários ou impostos sem  atraso.
b) Não podem ter sido declarados  falidos  ou insolventes, formalmente, por um órgão competente do seu país de origem .
c) Não podem apresentar um déficit acumulado, provenientes das  três anteriores épocas , que ultrapasse 10% do orçamento do clube. 
d) Devem  apresentar um orçamento mínimo de 4.000.000 euros.
e) Devem ter  um orçamento para  salários que não exceda 65% do total orçamentado 
para  as despesas do clube. 
 f) Não podem ter directa ou indirectamente contribuições dos acionistas que ultrapassem as seguintes percentagens : 75% na primeira temporada (2015-2016), 70% em na segunda e 65 % na terceira e seguintes .

À espera do F. C. Porto 

A realidade em Portugal é, infelizmente, bem diferente.  A nossa competição , com a honrosa excepção do SL.Benfica, ė disputada de forma quase amadora e nivelada por baixo. Mesmo o  orçamento do campeão, não se  compara aos mínimos verificados no quadro anterior e a maioria dos restantes  clubes tem ao seu dispor,  verbas  irrisórias para formarem equipas.
Sem Liga Profissional, sem  televisão em sinal aberto, com apoios  residuais  das Câmaras Municipais , e sem  “sponsors”,   a situação é  muito complicada para os clubes, o que  justifica o  baixo nível apresentado .
Se no passado, com a LCB tínhamos uma prova bem disputada e com vencedor incerto, como se constata no quadro seguinte,

 hoje,  com a prova Federativa, ganha quase sempre o mesmo :
Para que a prova ganhe alguma animação, resta a esperança de que na próxima época, o F. C. Porto regresse e que num futuro próximo o Sporting C. P.  e outros lhe sigam o exemplo.