No basket do "meu tempo" sei de muitas histórias semelhantes às relatadas ultimamente dos jogos da NBA.
Jason Kidd no jogo contra os Lakers fingiu um acidente atirando um copo de água contra um jogador seu para ganhar um desconto de tempo. Foi multado em 50.000 dólares.
Para não se ficarem atrás os jogadores dos Lakers Henry e Black infiltraram-se no banco adversário para ouvirem as últimas instruções,
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Está na hora....
Pedro Esteves Meus caros ainda ontem ao ver que a Federação de Hóquei em Patins assinou um protocolo com A Bola TV para a transmissão de jogos em directo, pensei e o basquetebol...o que é que tem feito neste domínio? Custa dinheiro, não! É preciso iniciativa, sim!!!! É preciso gostar da modalidade e lutar por ela. sim!!!
Joao Marques ...não é apenas o Hóquei que tem espaço n' Abola TV, a equitação tem um magazine semanal, o Andebol tem a transmissão de um jogo da Liga por semana, assim como um magazine semanal sobre a modalidade. Existem também 2 programas sobre o desporto automóvel, AUTOFOCO e Bastidores F1, sobre lutas amadoras, sobre futsal (claro)...o Basquetebol desapareceu da programação das televisões e não consegue entrar nos canais por cabo! Isto numa altura em que o dinamismo e a vitalidade ao nível dos clubes está em crescendo, a aposta dos clubes na formação tem sido cada vez maior, a oferta de campos de férias e de especialização nunca foi tão grande como agora, e tudo isto numa época de crise! Os clubes andam a puxar uma carroça...
Fernando Gomes Parece que as dificuldades só tocam à FPB e que os outros não são afectados e continuam a promover e dinamizar as suas modalidades!!! E as decisões relativamente a alguns regulamentos de provas são a machadada final na dinâmica de alguns escalões e clubes...
Rogerio Coelho substituam a Direcção da FEDERAÇÃO DE BASQUETEBOL e ponham la gente dinâmica e esse problema se resolvera ,esta Direcção já cheira a naftalina
Nos anos 50 tínhamos publico...
Já conhecia o video. O jogo é da década de 50 creio eu. Nele vejo caras conhecidas da minha infância: O Garranha , o Prof.M.Lemos e o pessoal do Barreirense . Ainda tive o privilégio de jogar com alguns deles.
Mas o mais curioso do filme é que o jogo era ao ar livre e tinha muito público. É caso para dizer : "Ó tempo volta para trás".
Mas o mais curioso do filme é que o jogo era ao ar livre e tinha muito público. É caso para dizer : "Ó tempo volta para trás".
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Não acordem não...
Mais um passo atrás na modalidade com a desistência da AAC do campeonato principal do calendário nacional . Sem coragem para reformular a tempo todos os quadros competitivos a FPB vai dando contributos para uma modalidade cada dia mais moribunda.
"Está confirmado o pior cenário na Académica. Em conferência de impressa de há momentos foi anunciada a desistência dos estudantes da Liga Portuguesa de Basquetebol. Segunda classificada na época 2012/2013, a Académica chegava a esta época com muitas interrogações e depois de uma inscrição aceite in-extremis, a secção do clube não aguentou por muito tempo a difícil situação financeira. Recorde-se que esta solução tinha sido avançada há dias depois da falta de comparência no fim de semana passado, frente à Oliveirense. Falhados que foram os necessários apoios que viabilizassem a secção, a desistência da principal competição tornava-se inevitável. Este é mais um histórico a abandonar a LPB, depois de FC Porto e Barreirense o terem feito em épocas anteriores."
O Estrelas ...
"UM AGRADECIMENTO ESPECIAL AO DRº ALVARO MACHADO QUE TANTOS ATLETAS RECUPEROU EM MOMENTOS CRUCIAIS . AO ENG MARIO SILVA QUE DESEMPENHOU A SUA FUNÇÃO NUM MOMENTO MUITO DIFÍCIL DO ESTRELAS MUITO OBRIGADO. AO PROFESSOR MARIO PALMA JÁ MUITO DISSEMOS SOBRE O TRABALHO FANTÁSTICO FEITO E DOS TÍTULOS GANHOS OBRIGADO A TODOS "
domingo, 24 de novembro de 2013
Mas que Campeonato é este ?
A época passada já não servia de exemplo e pelos visto nesta vamos no mesmo rumo.
Era de prever o que sucedeu esta semana...
"O jogo entre a Oliveirense e a Académica estava marcado para as 21 horas, mas antes o presidente da secção de basquetebol de Oliveira de Azeméis recebeu uma chamada de um responsável dos estudantes afirmando “não saber se a equipa iria comparecer ao encontro”.
O obsoleto site da FPB ainda nada refere sobre o assunto...
Era de prever o que sucedeu esta semana...
"O jogo entre a Oliveirense e a Académica estava marcado para as 21 horas, mas antes o presidente da secção de basquetebol de Oliveira de Azeméis recebeu uma chamada de um responsável dos estudantes afirmando “não saber se a equipa iria comparecer ao encontro”.
O obsoleto site da FPB ainda nada refere sobre o assunto...
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Uma mão cheia de quase nada...
Ao consultar o site http://relancarobasquetebol.wordpress.com encontrei mais uma opinião que pouco ou nada diverge do que tenho vindo a dizer ao longo dos últimos anos , nos locais próprios, sobre o rumo da modalidade. Cada vez mais o basquetebol está entregue a um grupo restrito e bem identificado que de forma cooperativa vai tentando manter o sistema.
Comparar as promessas com a realidade é um bom exercício que nem todos têm coragem de fazer. Aqui fica o artigo para reflexão:
"Infelizmente, o Basquetebol Português está cada vez mais pobre,
afastando-se das outras modalidades a passos bem largos.A ausência de
estratégia aliada a uma falta de dinamismo, leva-nos a estar bem longe do que
se vai fazendo, um pouco por todo o lado; longe vão os tempos da ‘modalidade
referência’. Ao invés, instalou-se um ciclo vicioso de pobreza.Quando se fala
em estratégia, muitas pessoas pensam que basta ser mais competitivo, ter mais
atletas, ter mais clubes que os outros. Estratégia é muito mais do que isso.
Rivalizar para ser o melhor é uma abordagem intuitiva ao tema da concorrência,
mas autodestrutiva. A vantagem competitiva não é uma questão de suplantar os
rivais, é uma questão de criar valor para os atletas, treinadores, dirigentes e
clubes, tendo uma proposta de valor que se distinga. É muito mais que Marketing
(que na FPB é desastroso); se não, vejamos o que foi prometido nas últimas
eleições:Propostas da actual FPB no seu programa eleitoral “Por um
PASSADO que GANHE o FUTURO”:
Marketing interno – «gerir as relações com os elementos internos da organização da Federação
de modo a conseguir que todos fiquem alinhados com os valores e práticas de
marketing.»- NÃO SE VÊ!
Marketing
comercial – «construir uma relação de longo prazo com um
conjunto de entidades e canais, que ajudam a disponibilizar o produto
Basquetebol e a servir melhor todos os parceiros.»- NÃO FOI FEITO!
Comunicação – «desenvolver uma
política de comunicação, integrada, consistente, que permita promover todas as
actividades da Federação e a potenciar a relação com os patrocinadores.» ONDE ESTÃO O PATROCINADORES DA FPB? TALVEZ POR ISSO NÃO EXISTA A
COMUNICAÇÃO.
Relações
Públicas – «reforçar uma relação de longo prazo com as Entidades Públicas, Tutela,
Governo, Autarquias, Patrocinadores, Associações, Clubes e outras organizações
desportivas. QUAIS?
A actual FPB é extremamente flexível, o
que pode parecer uma boa ideia, mas isso significa que ela não defenderá nada,
nem se tornou boa para coisa alguma.Se lermos todo o programa da actual
Direcção “Por um PASSADO que GANHE o FUTURO”, veremos que não
conseguiu cumprir com quase nada do que foi prometido. Como exemplos: o Campeonato Nacional de Lance livre, os Clubes Escola, o 3×3, O Congresso do Basquetebol, entre muitas outras promessas.
Continuando a leitura do programa:
«…O que fazemos com as escolas, é possível exportar
para a rua. Tornar o Basquetebol um desporto de rua é positivo para o futuro do
Basquetebol em Portugal e decisivo para chamar mais jovens à prática da
modalidade, favorecendo o caminho que conduzirá à consolidação do Basquetebol
como a segunda modalidade mais praticada em Portugal, a seguir ao futebol…”
Estas eram as ideias:
«É preciso continuar a fazer as coisas bem-feitas. Ter
ideias e executar um projecto.No dia seguinte à minha eleição, o meu
gabinete pode esperar um presidente tranquilo, motivado e responsável. E a deitar mãos à obra. O programa está delineado:»
1. «Criar um ambiente positivo, mobilizador,
inclusivo, global, solidário e Mediático»– ONDE ESTÁ?
2. «Desenvolver projectos diferenciadores de detecção,
captação e formação de Talentos»– NÃO FORAM
DESENVOLVIDOS!
3. «Tornar o Basquetebol mais atractivo às empresas e
aos media»– PERGUNTE-SE À COMPAL!
4. «Melhorar o actual ciclo financeiro e promover o
investimento selectivo»– OS INCUMPRIMENTOS FINANCEIROS SÃO MAIS
QUE MUITOS…
5. «Reforçar o papel instrumental das Associações e
dos Clubes no incremento do Basquetebol»
– Infelizmente, INSTRUMENTALIZADOS em função de desígnios que só a actual Direcção poderá
explicar
6. «Aprofundar a ligação entre a Federação,
os(as) Jogadores(as), os Juízes, os Treinadores e os Dirigentes»– NÃO FOI FEITO! (com a excepção de alguns privilegiados)
7. «Continuar a aposta na valorização de Quadros»– SÓ QUADROS FAMILIARES! (e alguns amigos)
8. «Consolidar o percurso que conduz à Alta
Competição»– Tornado público pelos quadros técnicos
da FPB: “vamos andar 15 anos a penar”… por isso perguntamos: o que se
andou a fazer? O que é que foi consolidado?
9. «Melhorar a qualidade do jogo e das competições»– NÃO ACONTECEU!
10. «Criar um Conselho Consultivo»– NÃO FUNCIONA!
Continuemos a leitura do programa:
Financeiramente…«…O coração de qualquer Federação desportiva é a sua
área financeira. É dali que saem os fluxos necessários para manter a modalidade
a respirar. Durante os últimos anos, foi possível à Federação Portuguesa de Basquetebol melhorar a capacidade para investir. Nas competições, na criatividade, nas
selecções e na formação.
Mas os recursos financeiros sempre foram e continuarão
a ser escassos, porque as ideias não param. Em matéria de financiamento,
seremos sempre inconformados.Queremos mais e julgamos que é possível que o
Basquetebol consiga obter uma maior e melhor capacidade de atracção de
investimentos.É possível, é desejável, é uma prioridade central e é um ponto de
honra da minha candidatura que a Federação Portuguesa
de Basquetebol consiga, para os próximos
anos, um patrocínio para as principais Ligas Nacionais (Masculina e Feminina)
assim como, para outros projectos da maior relevância para o desenvolvimento da
modalidade. Patrocínios que permitam implementar na modalidade um novo ciclo
financeiro e de estreito relacionamento com o mundo empresarial.Temos de
melhorar a nossa pro-actividade na relação com a economia local e nacional e
sobretudo, tentar que a Federação Portuguesa
de Basquetebol seja um motor de busca
e não uma instituição estática.Como sempre, não ficaremos à espera que os
investimentos nos caiam do céu, temos de ser nós a criar as novas oportunidades
e a abrir os caminhos que nos permitam chegar a um novo modelo de financiamento
das nossas actividades.O Basquetebol tem de ganhar o futuro e para vencer esse
desafio precisa de renovar e reforçar as suas formas de financiamento…»- NADA DISTO FOI FEITO! A propósito, onde está o Relatório de Contas de 2012?
No site da FPB não está e já estamos em finais de 2013…
Terminando
a leitura do programa “Por um PASSADO que GANHE o FUTURO”:CONCLUSÃO«…Terminámos os dez
pontos do “CONTRACTO COM O
BASQUETEBOL”, no entanto, não se esgota nestas linhas orientadoras as estratégias de
actuação da futura direcção, que se apresentará com uma equipa reforçada, que
aceita e reafirma prosseguir o desafio ambicioso de projectar de forma
inequívoca o Basquetebol como segunda modalidade do país. O Basquetebol foi e
será um modelo de referência para o país desportivo, através da implementação
de projectos diferenciadores que assegurem um crescimento dinâmico da
modalidade…»
Não estaremos no Mundial de Espanha, de 2014, não por falta de estratégias
(como podemos analisar no programa da actual FPB, existem várias), mas por falta de uma verdadeira estratégia. Se calhar, precisamos de um
Cristiano Ronaldo e, mais ainda (porque estamos a tratar de basquetebol) de uma
nova equipa.
Terminamos com uma pergunta:
Passados quase 4 anos, será que o passado ganhou o futuro ou o futuro está
a ser enterrado pelo passado?
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
domingo, 17 de novembro de 2013
O guia da NCAA 2013
Aprendi a gostar da NCAA e não mudo de opinião. Já não compro as célebres cassetes no Pontel ( tenho um armário cheio) nem os Dvds,e mesmo sem o canal ESPN consigo seguir e estudar atentamente a competição universitária. O guia deste ano permite estar mais atento aos atletas em confronto.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
A defesa "Pack Line" derrota o ataque "DDM" ...
Um artigo recente apontava 15 razões para gostar mais da NCAA do que da NBA, creio que são muitas mais:
http://www.buzzfeed.com/mjkiebus/15-reasons-college-basketball-will-always-be-better-than-the
Tive oportunidade de ver mais um grande jogo na NCAA :
A defesa "Pack Line" de Michigan State condicionou as penetrações de Kentucky que tardou a encontrar o ritmo certo .
Pouco animado ficou no final o "Coach" Calipari que tem uma equipa com talento, grande potencial físico mas muito inexperiente e individualista:
"You got guys crying in there, which is a good thing," Kentucky coach John Calipari said. "I want it to hurt like that. I knew this would get their attention. The biggest thing is if you don't do this together, you won't win. You'll never be a special team."
Uma equipa que tem seis "McDonald's All-Americans", todos candidatos ao "Draft" da NBA e com Randle a ser o provável nº 1, só pode aspirar a muito mais.
http://www.buzzfeed.com/mjkiebus/15-reasons-college-basketball-will-always-be-better-than-the
Tive oportunidade de ver mais um grande jogo na NCAA :
A defesa "Pack Line" de Michigan State condicionou as penetrações de Kentucky que tardou a encontrar o ritmo certo .
Pouco animado ficou no final o "Coach" Calipari que tem uma equipa com talento, grande potencial físico mas muito inexperiente e individualista:
"You got guys crying in there, which is a good thing," Kentucky coach John Calipari said. "I want it to hurt like that. I knew this would get their attention. The biggest thing is if you don't do this together, you won't win. You'll never be a special team."
Uma equipa que tem seis "McDonald's All-Americans", todos candidatos ao "Draft" da NBA e com Randle a ser o provável nº 1, só pode aspirar a muito mais.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
É mesmo verdade são muito bons...
Já consegui ver o jogo completo Duke -Kansas , e não tenho duvidas Andrew Wiggins (Kansas) e Jabari Parker (Duke) são já dois grandes jogadores.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Um "Bump" a tempo certo...
Tive hoje oportunidade de ver em acção o Real de Madrid no jogo frente ao Anadolu Efes.
Repetiram uma acção defensiva que usam na Liga Espanhola na defesa do bloqueio central. Enquanto os defesas directamente envolvidos no bloqueio directo concentram a sua atenção na bola , o defesa mais próximo da bola , na ajuda , dá um "Bump" que corresponde a mais uns segundos para que os companheiros possam recuperar os adversários directos.O outro defesa do lado da ajuda, está preparado para entrar na rotação se necessária.
Repetiram uma acção defensiva que usam na Liga Espanhola na defesa do bloqueio central. Enquanto os defesas directamente envolvidos no bloqueio directo concentram a sua atenção na bola , o defesa mais próximo da bola , na ajuda , dá um "Bump" que corresponde a mais uns segundos para que os companheiros possam recuperar os adversários directos.O outro defesa do lado da ajuda, está preparado para entrar na rotação se necessária.
Já sabia ...mas é muito mau.
O Sérgio Antunes escreveu na net :
"Basquetebol 3x3 nas escolas. É oficial que este projecto especial no desporto escolar acabou. Um dos projectos mais antigos e com maior expansão no pais acabou. Outras modalidades colectivas continuam mesmo tendo perdido o seu patrocinador oficial. Mais um revés para a promoção e divulgação da modalidade em todos o pais!!"
Uma mensagem de treinador...
A maioria das cabinas dos nossos Pavilhões não tem qualquer quadro onde os treinadores possam desenhar e escrever antes dos jogos. Ao longo dos anos escrevi e desenhei em paredes umas com mosaicos e outras sem eles. A maioria das vezes esqueci-me de apagar o "quadro" e tal como na minha escola felizmente alguém se encarregava de me substituir.
Junto uma mensagem que de quando em vez nos vai na alma...
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Clinic Barreirense 2013
O Eduardo Cruz elaborou os apontamentos do Clinic Barreirense 2013 que passo a disponibilizar:
domingo, 10 de novembro de 2013
Assim também eu ganhava a NCAA...
Kentucky é mais uma vez a principal candidata a vencer a competição da NCAA.
No jogo inaugural cilindrou 89-57 UNC-Asheville .
Julius Randle considerado o melhor dos seis atletas recrutados marcou 23 pontos e ganhou 15 ressaltos.
Com tais atletas na equipa a tarefa dos "Wildcats" e do coach John Calipari está facilitada.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Um dia isto tinha que acontecer - Mia Couto
Um dia isto tinha que acontecer Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida. Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações. A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor. Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes. Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou. Foi então que os pais ficaram à rasca. Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado. Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais. São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração. São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas. Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados. Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere. Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam. Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras. Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável. Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada. Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio. Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração? Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos! Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós). Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida. E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca. Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens. Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Mia Couto
Rigor nos números....
Já todos sabemos que detectar talentos não é tarefa fácil.
Para facilitar o estudo , as conclusões , e os comentários junto um mapa , completo, da representação da ABL e do trajecto dos jovens.
Da geração de 2010-11 , 3 atletas participaram logo na época seguinte nas Festas e 4 em 2012-13.
Na geração de 2011-12 o número duplicou, assim 6 participaram nas Festas logo no ano seguinte , o que faz prever que esta época o número possa ainda aumentar.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
A moda dos "Traspiés"
Não sou adepto das entradas "Traspiés" mas reconheço que é mais um argumento técnico ao dispor dos jogadores. Não dispensam contudo as técnicas básicas das entradas. Ensinar preferencialmente os "Traspiés" é mais uma das modas que vale o que vale...
domingo, 3 de novembro de 2013
As defesas mistas,
Como tinha prometido escrevi mais um artigo técnico, desta vez abordo as defesas mistas e conto algumas histórias do passado que mostram como éramos criativos...
#1 Humberto Gomes 05-11-2013 14:08 Meu caro (de há muito!) Mário Silva: Compreenderás que, quando li "Junk Defense" à moda do Algarve...", fiquei em alerta, entrei de imediato em "visão periférica", e fui ler e reler o teu escrito (magnífico !) sobre "Junk Defense". E sobre a referência ao Algarve ? Interessante e inteligentement e bem ajustada, sem qualquer espécie de exagero. Pessoalmente também vivenciei, enquanto praticante, essa "Junk Defense", só que ao serviço do Sp.Olhanense e habitualmente intérprete defensor do "one", que era precisamente o Joaquim Vinhas (que descanse em paz).Era, então, nosso jogador-treinador (recurso económico utilizado na época) o Armando Garranha, internacional pelo SCPortugal e um poste baixo de elevada craveira técnica e física. Outros tempos... Tudo bom para ti, Mário. Aquele abraço.
#1 Humberto Gomes 05-11-2013 14:08 Meu caro (de há muito!) Mário Silva: Compreenderás que, quando li "Junk Defense" à moda do Algarve...", fiquei em alerta, entrei de imediato em "visão periférica", e fui ler e reler o teu escrito (magnífico !) sobre "Junk Defense". E sobre a referência ao Algarve ? Interessante e inteligentement e bem ajustada, sem qualquer espécie de exagero. Pessoalmente também vivenciei, enquanto praticante, essa "Junk Defense", só que ao serviço do Sp.Olhanense e habitualmente intérprete defensor do "one", que era precisamente o Joaquim Vinhas (que descanse em paz).Era, então, nosso jogador-treinador (recurso económico utilizado na época) o Armando Garranha, internacional pelo SCPortugal e um poste baixo de elevada craveira técnica e física. Outros tempos... Tudo bom para ti, Mário. Aquele abraço.
sábado, 2 de novembro de 2013
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Horns Rip DHO
Começou a NBA e cada dia o jogo parece mais simples. Cleveland executa combinações elementares com 3 jogadores com sucesso.
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