O artigo é excelente e a dúvida é velha. Se apenas 20% dos golos são marcados em ataque organizado, vale a pena usar 80% do tempo de treino com isso???? À partida é um contrasenso, mas eu ponho a questão de outra forma. Se eu não tiver o ataque organizado bem treinado, com as respetivas coberturas ofensivas garantidas, mesmo que não marque golo, não estou a trabalhar para não sofrer no contra-ataque???? Se eu apenas trabalhar transições e fundamentos básicos do jogo, quando tiver de ter a iniciativa do jogo, não vou limitá-lo a iniciativas individuais, por vezes, em zonas de risco e sem as respetivas coberturas? O que me parece é que essa solução torna o jogo MUITO pobre.
Olá Prof. Mário Silva. Enviei há pouco um comentário. Quero esclarecer que sou um fã incondicional do basquete mas sou também, há muitos anos, treinador de futsal. E, para mim, o basquete como modalidade muito mais antiga e avançada tem muito a dar ao futsal. O comentário que fiz foi, precisamente, na perspetiva de adequação de tudo o que refere ao futsal e, por isso, a minha referência a golos em vez de pontos. Mas o que defendo é exatamente o mesmo. O artigo é excelente mas, a conclusão não me parece que possa ser tão linear. Gostava muito de poder falar consigo deste assunto, apesar de não estar diretamente ligado ao basquetebol. Mas como sou um apaixonado da tática e da metodologia de treino, como processos essenciais para o desenvolvimento do jogo, seja qual for a modalidade, penso que temos algumas ideias que, partilhadas, nos poderão fazer evoluir e, consequentemente, às modalidades que amamos. Abraço Miguel Ferreira
2 comentários:
O artigo é excelente e a dúvida é velha. Se apenas 20% dos golos são marcados em ataque organizado, vale a pena usar 80% do tempo de treino com isso???? À partida é um contrasenso, mas eu ponho a questão de outra forma. Se eu não tiver o ataque organizado bem treinado, com as respetivas coberturas ofensivas garantidas, mesmo que não marque golo, não estou a trabalhar para não sofrer no contra-ataque???? Se eu apenas trabalhar transições e fundamentos básicos do jogo, quando tiver de ter a iniciativa do jogo, não vou limitá-lo a iniciativas individuais, por vezes, em zonas de risco e sem as respetivas coberturas? O que me parece é que essa solução torna o jogo MUITO pobre.
Olá Prof. Mário Silva.
Enviei há pouco um comentário. Quero esclarecer que sou um fã incondicional do basquete mas sou também, há muitos anos, treinador de futsal. E, para mim, o basquete como modalidade muito mais antiga e avançada tem muito a dar ao futsal. O comentário que fiz foi, precisamente, na perspetiva de adequação de tudo o que refere ao futsal e, por isso, a minha referência a golos em vez de pontos. Mas o que defendo é exatamente o mesmo. O artigo é excelente mas, a conclusão não me parece que possa ser tão linear.
Gostava muito de poder falar consigo deste assunto, apesar de não estar diretamente ligado ao basquetebol. Mas como sou um apaixonado da tática e da metodologia de treino, como processos essenciais para o desenvolvimento do jogo, seja qual for a modalidade, penso que temos algumas ideias que, partilhadas, nos poderão fazer evoluir e, consequentemente, às modalidades que amamos.
Abraço
Miguel Ferreira
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