Era uma boa altura para repensar TUDO , mas temo que mais uma vez vamos ficar pelas alterações pontuais que nada resolvem.A realidade do Pais é o outra , e a crise ainda complica mais a situação.
O regresso ás competições Regionais de Seniores poderia ser uma boa solução nomeadamente para Associações como Lisboa. Quem ainda se lembra dos Regionais no Pavilhão da Ajuda , sempre a abarrotar de público ?
Um modelo semelhante ao que se disputa na Formação faz hoje sentido novamente.A fusão da CNB1 com a CNB2 não faz qualquer sentido.
Tenho defendido em local próprio (AG da FPB ) algumas das ideias que estão contidas na maioria dos documentos , a saber entre outros:
- Reformular o Projecto do Compal Air. O contributo deste projecto para o basquetebol federado tem sido questionado . Somos da opinião que este projecto não traz nada para o basquetebol federado. Nem as Associações nem os seus clubes filiados ganham. O retorno para o federado é praticamente nulo.
- Criar um escalão pré-competitivo de Sub 13;
-Aproveitar os Campeonatos Nacionais, as Taças Nacionais e a experiência do Torneio Inter-Associações para aplicar o Modelo da CNB2 a todos os escalões, com a criação de uma 1ª e 2ª Divisão Nacional (esta última de inscrição livre) e Campeonatos Regionais, tendo sempre em conta a organização espacial, as regiões e sub-regiões geográficas, a densidade populacional, a rede rodoviária, ….
Mas como disse não adianta enterrar a cabeça na areia a fingir que não se vê a crise do basquetebol. Era uma boa altura para pensar e reformular TUDO .
As últimas noticias do basquetebol não são muito animadoras :
"A Direcção do CAB-Madeira informa que a sua Equipa Sénior Feminina não irá tomar parte na jornada desta quarta-feira, na qual defrontaria a equipa açoriana do Boa Viagem.
" O Terceira Basket vai despedir os três norte-americanos que faltaram ao jogo com o Barreirense, no sábado. Durrel Nevels, Nate Bowie, ambos de 25 anos, e Tony Murphy, de 31, não compareceram ao encontro da 17.ª jornada da Liga, que a equipa açoriana perdeu, por 54-89.Em declarações ao jornal “Diário Insular”, de Angra do Heroísmo, o presidente do Terceira Basket, Luís Fagundes, reconhece “que o clube não tem a solidez financeira desejada”.
1 comentário:
Não faz sentido fundir CNB1 com CNB2??? O que não faz sentido é num país pequeno como o nosso, com o nº de federados que temos e o nº de equipas seniores masculinas que temos estarem divididas por 4 divisões, sendo que algumas subdivisões da CNB2 têm 7 equipas! O que não faz sentido é os moldes em que a série Açores se disputa! O que não faz sentido é o acesso directo que as equipas da Madeira (quando as há) têm à 2ª fase da CNB2. O que não faz sentido é uma liga com 12 equipas em que as equipas fazem meia dúzia de jogos/ano, quando comparadas com equipas de outros campeonatos europeus. E depois ouvimos o João Santos, quando chegou ao estágio da selecção, no verão passado, dizer que os jogadores que chegaram à final da Liga, pelo facto de terem disputado 7 jogos, se sentirem muito cansados! Isto tudo é que não faz sentido!!! 3 divisões apenas, já! Liga e Proliga com 14-16 equipas. A última divisão com apenas uma fase. Não faz sentido as equipas ganharem a 1ª fase da CNB2 e isso nada mais lhes garantir que um lugar numa longa e estafante 2ª fase, que se estende Junho dentro. Acabar com o campeonato de sub20 e limitar a 3ª divisão a sub24. Quem tiver mais de 24 anos e queira jogar que o faça na Liga, Proliga ou em campeonatos organizados pelas associações regionais, tipo inatel, mas sem direito a subir à 3ª divisão. Reduzir os estrangeiros para 2 na Liga, 1 na Proliga e 0 na 3ª divisão. Acabar com a série Açores e integrar as equipas em séries do Continente, maioritariamente com equipas da área de Lisboa ou Porto. Possibilidade das equipas B e satélite de subirem à Proliga (ou seja, poderem subir até à divisão imediatamente abaixo daquela em que está a equipa principal). Não permitir que os jogadores saltem da equipa principal para a satélite ou equipa B, durante a época. Desvirtua a competição. E mais ideias haveriam, a apresentar em sede própria.
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