sexta-feira, 17 de junho de 2011

É este o caminho...

No dia 21 Setembro de 2010 levantei uma questão cuja resposta pode mudar para melhor o cenário da modalidade e que na minha opinião é pertinente: Porque razão fazem os espanhóis um campeonato de selecções Regionais de Minibaskete e nós não ?


As razões são evidentes e mesmo em espanhol todos entendem :
CAMPOENATO DE ESPAÑA MINIBASKET DE SELECCIONES AUTONÓMICAS (POR QUÉ Y PARA QUÉ  SIRVE):
1º.- Es importante que existe un campeonato a nivel nacional, ya que no existe otro campeonato de este tipo y los niños empiecen a tomar contacto con una competición seria y de un buen nivel.-
2º.- Es bueno porque sirve para ver en acción presumiblemente a los 12 mejores jugadores de cada comunidad autónoma y poder seleccionar a los mejores para futuras selecciones españolas (sub-13).
 3º.- Esto que se celebre en una localidad y todos concentrados allí, es una forma de socialización buena, convivencia, respeto, unión y se respira un gran ambiente.
 4º.- Hay selecciones que tienen sus propios objetivos, competir para ganar y otras que van a competir para disfrutar del baloncesto.
 5º.- La competición hace al jugador, es decir cuánto más compita mejor, ya que de esta forma es la mejor forma para mejorar en su baloncesto.
 6º.- También van árbitros jóvenes en formación, propuestos por las distintas federaciones y esto les ayuda a mejorar su arbitraje ya que pitan muchos partidos y el árbitro igual que el jugador necesita partidos para mejorar.
7º.- Captación y seguimiento de futuros árbitros, para competiciones superiores.
8º.- Detección y selección de talentos.

Acabo de receber , via FPB  , o Manual de Competição da I Festa Nacional do Minibasquete, documento bem elaborado ,  onde a dado passo se justifica também esta opção :
"O claro crescimento verificado na última década no sector do minibásquete em termos de praticantes e actividades e o anseio de muitas Associações levaram que a FPB/CNMB equacionasse a possibilidade de se realizar este evento no intuito de proporcionar aos praticantes Mini-12, que demonstram um maior grau de evolução, uma vivência que se aproxime mais do universo do basquetebol, e que seja assim uma etapa facilitadora da passagem do sector da captação e fomento, para um quadro competitivo mais formal. "
Discordo apenas na constituição das equipas: "Cada equipa terá de ser constituída por doze jogadores, seis rapazes e seis raparigas." . Contudo isso agora não é o mais importante. Foi , finalmente , dado um grande passo   com a organização desta prova , outros se seguirão...

3 comentários:

Anónimo disse...

Agora é 6 meninos e 6 meninas, não são capazes de fazer as coisas todas de uma só vez, deve ser para o Rei do queijo Queru não se sinta mal e não abandone a modalidade.
Andam a anos a ensinar a cantar, dançar e tudo o que não tem rigorosamente a haver com basket, e andam os nossos vizinhos espanhóis a discutir nos jogos se podem ou não defender zonas.
Andamos a dançar e a cantar e a fazer jamborees com malta que gosta de basket mas que de basket percebe zero e os espanhóis a dar clnics de minibasket onde os temas são ocupação de espaços, trabalho sem bola, 2c1 todo o campo e demais conceitos.
Triste nascer no lado esquerdo dos rios ibéricos...

Abraço

João Gaspar

Luis Marinho disse...

Qual seria a viabilidade de um campeonato mais regular de Sub 12 (mais um momento por mês a juntar à Ajuda)?

Tipo 2 / 3 equipas no pavilhão de uma equipa ao Sábado de manhã (Modelo desporto escolar):

- Equipas mais próximas (Sintra / Amadora / Lisboa Centro / Zona Oeste)

Anónimo disse...

Ainda andamos nós a "brincar" em Paços de Ferreira.


Minibásquete em Collell
CNMB conhece realidade do método FEB

Sérgio Rosmaninho e San Payo já estão em Collell para conhecer o método FEB. Santa Maria de Collell é um convento que fica isolado nas serras perto de Girona na Catalunha. Este é um local de ilusão para 73 jovens 36 rapazes e 37 raparigas que sonham chegar na próxima época à selecção espanhola de Sub-13, onde iniciam o processo de preparação para os Campeonatos Europeus de Sub-16 de 2015.


Já para não falar em Ricky Rubio que passou por Collell, também oito elementos da selecção de Sub-20, que se sagrou recentemente em Bilbau campeã da Europa passaram pelo convento onde começam os sonhos da geração de 1999. Os trabalhos já começaram. Quem dirige o sector masculino é José Maria Silva e o sector feminino o Josep Allemany. Enquanto o San Payo está a seguir a par e passo o trabalho efectuado no sector masculino, o Sérgio Rosmaninho o sector feminino. Para além das avaliações médicas, físicas e antropométricas o programa é composto principalmente por jogar basquete. A piscina também faz parte do programa diário. Para além de um conjunto de regras de comportamento a mensagem passada aos jovens é que devem desfrutar desta ocasião jogar e divertirem-se. O papel do grupo de 24 treinadores, enquadrados pela equipa técnica da FEB é basicamente observar e avaliar o potencial dos jovens presentes.
Mais um passo importante na evolução e no trabalho que tem sido desenvolvido no CNMB.
Parabéns.