Taça de Portugal mantêm-se inalterado…FPB anula
decisão para as equipas das ilhas
A
recente polémica que envolvia a FPB e os clubes das Ilhas da Madeira e dos
Açores que participam na Liga, Proliga e Liga Feminina, relativamente à não
obrigatoriedade e forma de disputa dos jogos da Taça de Portugal, teve hoje um
novo capítulo.
Depois de ter dado
a conhecer que os clubes das ilhas não eram obrigados a participar na Taça de
Portugal e no caso de quererem disputar as eliminatórias teriam de jogar no
continente, a Direcção da FPB emitiu hoje comunicado a revogar o conteúdo do
email de 01/08/2013, enviado aos clubes e respectivas associações, tendo
em conta “as diversas opiniões e argumentos manifestados quer por agentes
desportivos, quer por entidades oficiais, e após acautelar o interesse e o
equilíbrio financeiro da FPB”.
Assim, manter-se-ão
“as condições de participação e de disputa das Taças de Portugal nos moldes em
que foram disputadas na época de 2012-13.”, mantendo-se o regime de
obrigatoriedade a partir das 2ª fase da prova assim como o regime das
comparticipações nas deslocações aéreas, pode ler-se no comunicado publicado no
sitio da FPB.
Além de revogação
relativamente à Taça de Portugal, a Direcção da FPB decidiu também anular a
mesma decisão que tinha tomado no que diz respeito às provas do Torneio António
Pratas (Liga e Proliga) e Torneio Vitor Hugo (Liga Feminina), mantendo estas
provas o carácter de obrigatoriedade relativamente às equipas que disputarão os
campeonatos
Taça de Portugal joga-se no... continente
CLUBES E REGIÃO REVOLTADOS COM MEDIDA
DISCRIMINATÓRIA
CLUBES E REGIÃO REVOLTADOS COM MEDIDA
DISCRIMINATÓRIA
A Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) mudou as regras de
participação na Taça de Portugal para as equipas da Madeira e Açores – na
próxima época, a sua presença deixa de ser obrigatória e, caso se inscrevam na
prova, terão de efetuar todos os jogos no Continente, independentemente do que
determinar o sorteio.
A decisão já foi comunicada aos clubes e deixou incrédulos não só
os seus dirigentes como os responsáveis dos governos regionais, que consideram
a medida discriminatória. Alberto João Jardim já terá solicitado um documento
que sustente a inconstitucionalidade do regulamento e terá enviado uma
exposição do caso ao Presidente da República, Cavaco Silva, e ao
primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. Procedimento que o diretor regional da
Juventude e Desporto da Madeira subscreve. “Vamos
tomar uma posição que seguirá os trâmites legais. É uma situação que transforma
a Taça de Portugal em qualquer coisa que prefiro nem dizer o nome”, atirou
João Santos.
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