Tenho recebido alguns mails e mns sobre o trabalho desenvolvido na RTP . Fiquei muito contente com a mns seguinte :
"Professor, não precisa agradecer. O prof.Mário Silva foi a nossa "Muralha da China" nestes jogos olímpicos. Nunca cedeu, mesmo perante a catadupa de jogos que teve que comentar...
Foi o nosso "Kobe Bryant" nas aulas de basquetebol com que nos deliciou, durante as transmissões...
Foi (e espero que não leve a mal) a nossa Shao TingTing, a campainha que soava sempre quando as pálpebras ficavam mais pesadas...
Professor, NÓS na RTP é que lhe agradecemos por tudo, mas principalmente pela ilimitada disponibilidade e paciência.
Em meu nome e dos meus colegas, Um bem-haja e até 2012, se não for antes, num dos pavilhões portugueses onde se jogue o nosso desporto favorito!
O "draft" de 2009 espera de braços abertos por Ricky Rubio depois das brilhantes exibições nos J.O. O site www.insidehoops.com já o aponta como o indiscutivel nº1 , á frente de B.J Mullens, um gigante de 2,13 com uma capacidade de salto tremenda e de John Wall, um base muito habilidoso .
O triplo salto fez parte da minha juventude, daí estar triplamente contente: - O Nelson Évora é campeão olímpico - O João Ganso , o treinador, era meu companheiro de equipa e foi dos primeiros a saltar altura no estilo Fosbury Flop - Quando era miúdo fiz atletismo no Benfica e fui recordista e campeão nacional de triplo salto
As nossa selecções de jovens concluíram a sua participação nas competições FIBA. Os resultados falam por si e deveriam ser motivo de profunda reflexão …
Acabaram os jogos olímpicos, com uma final emocionante no basquetebol. Um jogo Espanha - Estados Unidos , para mais tarde recordar ( 107-118). Durante 15 dias comentei 34 encontros, procurando ajudar a entender o jogo. O trabalho de pesquisa foi exaustivo e se mais não disse foi porque mais não sabia. O “feedback” é positivo, com as excepções habituais dos “totós” que a coberto da net dão palpites daquilo que não sabem... Um obrigado ao António José Leite, ao Alexandre Albuquerque , ao Nicolau de Melo e ao Hélder Marques de Sousa pela ajuda que me deram no desempenho da tarefa. Valeu a pena tantas noites sem dormir na RTP…
O site www.planetabasket.pt publicou também o meu livro. A matéria incluída pode de alguma forma contribuir para a formação dos jovens treinadores e para dar alguma dinâmica aos jogos dos escalões de formação. Da minha parte fico contente com a divulgação .
Como vem sendo hábito as minhas reflexões basquetebolisticas encontram eco no estrangeiro. Desta vez foi na Itália onde o site da Federação publicou o livro.
Estou a comentar os Jogos Olímpicos na R.T.P. A uma média de 3 jogos por dia quase nem tenho tempo para dormir... Como habitualmente vou tentar simplificar o jogo de forma a que todos o entendam.
As dificuldades aumentam para os basquetebolistas norte americanos com o aproximar dos jogos Olímpicos . Se nos primeiros encontros de preparação tudo parecia correr bem (ganharam fácil à Lituania, + 34, Canadá +55 e Turquía +32 ), nos últimos jogos frente à Russia (+ 21 ) e à Austrãlia (+9) as coisas ficaram bem mais complicadas e deixam em aberto a possibilidade de novo desaire . Fente à Rússia ganharam por mais de 20 pontos de diferença, mas o resultado é enganador já que a partida esteve quase sempre equilibrada. A razão de tal surpreendente resultado tem muito a ver com a utilização da Zona "Match up" por parte do “Coach” David Blatt . Os norte americanos encontraram grandes dificuldades para ultrapassar a zona e mostrM debilidades até ai não detectadas: má selecção de lançamentos e alguns turnovers. A zona dos Russos não tem nada de especial e faz sempre parte do plano de jogo do seu treinador, onde o base J.R.Holden , tem papel importante na recuperação defensiva para a zona 2.3. , à perda da posse de bola . Normalmente David Blatt inicia a zona em 1-1-3, mas desta vez optou por 2-3 com grande pressão no portador da bola e com toda a equipa concentrada na mesma . Permitiram penetrações mas tinham sempre ajuda do lado fraco, recorrendo muitas vezes à falta para conseguirem concretizar o objectivo de diminuir o ritmo ofensivo dos norte americanos . A equipa USA esteve algo desorganizada e tentou ultrapassar a zona com o recurso ao 1x1 e às penetrações correndo o risco de cometer faltas ofensivas ou de passar mal a bola no ar. Os que melhor atacaram a zona foram Deron Williams, Carlos Boozer e Lebron James. Com Dwill e Boozer a jogarem à moda dos de Utah apelando aos cortes para o cesto enquanto Lebron aplicava a força para ultrapassar tudo e todos nas penetrações para o cesto. Kobe marcou muitos pontos, mas , a maioria a partir de turnovers dos Russos .
Tal como diz on Coach Fran Fraschilla quem conseguir colocar os Estados Unidos a jogar em meio campo pode ganhar…. http://coachingbetterbball.blogspot.com/