terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Palavras de Boby Knight...




O mítico treinador Bobby Knight , agora comentador da ESPN , não poupou John Calipari , o actual treinador de Kentucky (3º no Ranking NCAA com 10-0) , ao afirmar que este não era um homem integro .

Quando questionado sobre o tema Calipari recusou-se a entrar numa guerra de palavras , já que continua a ser um fã do antigo treinador de Indiana e de Texas Tech .
Calipari diz mesmo que parte do sucesso que tem o deve ás ajudas do veterano Knight, (902 vitórias na carreira).Todo o staff de Calipari, quando treinou Memphis, esteve em Texas Tech a assistir aos treinos, o que deu uma grande ajuda no aperfeiçoamento do famosos ataque "Dribble Drive Motion ".

Knight falou de Calipari durante uma festa de beneficência no Indiana Basketball Hall of Fame .

"O basquetebol está nesta esta situação porque temos falta de integridade e é por isso que eu estou contente por não estar a treinar", disse Knight.
"Quando temos um treinador em Kentucky que conseguiu colocar duas escolas em liberdade condicional e que mesmo assim continua a trabalhar eu realmente não entendo isto.
"

As Universidades de Memphis e Massachusetts estão impedidos de chegar à Final Four por terem cometido infracções graves no tempo de Calipari, .
O extremo de Kentucky Josh Harrellson saiu em defesa do seu treinador :
"Todos nós ouvimos contar histórias sobre Calipari , mas depois de estares a jogar na sua equipa e teres contacto diário com ele descobres que é boa pessoa e que é justo para todos nós ."

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Tema para meditar...

Uma entrevista com o meu conhecido Manolo Aller , seleccionador Espanha Sub 16 , no site da FEB , tem bons temas para pensar...


Ayudar a los jugadores…
Debemos ayudar a los jugadores, sobre todo en etapas de formación, porque es donde les estás enseñando los primeros pasos. Ayudarles a que se vayan afirmando en lo que debe hacer y en lo que debe mejorar.


Vamos a empezar por este apartado, vamos a empezar por lo que no debería de encontrarse un jugador en etapas de formación…
El aprendizaje en el baloncesto es lo mismo, deben de reconocer los espacios, deben de reconocer el juego dentro del campo, a reconocer todo lo que se pueden encontrar pero siempre sin perder la noción de juego.

A partir de ahí ya entramos donde sí debe incidir el entrenador poco a poco
Cuanto antes comiences mejor, pero creo que con 12 años es un buen momento para centrar cosas y dejar un poco de lado la diversión y empezar a pensar qué puede ser un jugador y que puede llegar a ser interesante para el futuro.

Hablamos de diferentes métodos de trabajo, de diferentes modelos, entrenamos jugadores que se inician en baloncesto y ahí, encontramos diferentes escuelas donde surge un debate complicado ~
Creo que todo está permitido dentro de un ratio, porque si todo el entrenamiento está dirigido al 5X5 tengo que decir que lo que se está haciendo es no ayudar al jugador. Sin embargo creo que por mucho que trabajes fundamentos, por mucho que trabajes táctica, si luego no lo transfieres al juego creo, en mi opinión, que tampoco es bueno, porque no todo es jugar 4X4 o 3X 3, porque al final los partidos son 5X5. Como todo en esta vida debe de tener un equilibrio.

Hablamos también de la importancia de la técnica individual, aspecto fundamental para moverse en este baloncesto, pero también hablamos de la importancia de la toma de decisiones…
Yo creo que todo va unido, porque puedes tomar todas las decisiones que quieras pero si no tienes la técnica individual y no eres capaz de resolver la toma de decisiones de forma correcta pues de nada sirve

Si hablamos de la experiencia propia y retrocedemos en el tiempo, ¿Qué te fue mejor a ti como jugador en tus primeros años para desarrollar tus habilidades?
Muchos pequeños detalles. Lo primero que me comentaron fue que me gustara jugar a baloncesto, ser yo mismo y divertirme jugando.


Hay una apuesta generalizada, en los Campeonatos Infantiles y Cadetes, por jugar a máxima velocidad. A partir de ahí, sería leer conduciendo un Ferrari, porque le pedimos que juegue mucha velocidad y además lea el juego…
Pero es así porque los niños han mejorado físicamente, los niños son más grandes, con mayor movilidad, es lo que te hace engullirte en ese tipo de situaciones. Es importante jugar a toda velocidad como también lo es jugar acciones con tranquilidad

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Como vai a nossa formação?


No Planeta Basket foi publicado um artigo do Prof .T.Lima , o Mestre do basquetebol . Tive a rara oportunidade de ser por ele treinado , e fico muito orgulhoso por me ter citado nos seus sábios escritos...

"Escrito por Teotónio Lima 16-Dez-2009
Há muita gente que fala e escreve sobre a formação, dando-lhe o sentido de iniciação e preparação dos jogadores jovens. Há uns tempos atrás, li com atenção as declarações de Mário Silva, na altura treinador do Estrelas e feitas em 1999, que se mostrava preocupado com essa formação no basquetebol nacional.
Afirmava a propósito que tinha pena de não haver bons treinadores nos escalões de formação. Afirmava que havia bastantes jovens que queriam aprender,mas - acrescentava, perguntando - quem os sabe ensinar? Por este andar qualquer dia ninguém quer jogar basquetebol e mal ensinados, pior! Perante este tipo de situação e com a invasaão dos estrangeiros e comunitários, qual será o futuro da modalidade em Portugal?

Há, no entanto, outra vertente da formação sobre a qual escrevia o pedagogo espanhol, José Maria Cacigal, também publicado em 1999, "O drama actual do desporto é que os estudos sérios que sobre ele se fazem não são conhecidos, já para não falar da massa dos adeptos, mas também pela maioria dos formadores, nem sequer pelos dirigentes desportivos nem políticos responsáveis. Aqui, a ignorância não se fica pelas grandes massas, mas invade a esfera dos altos responsáveis. Há alguns países onde os altos cargos dirigentes do desporto são ocupados, na sua maioria, por gente sem formação em matéria desportiva ou em educação física. É o terreno, por excelência, para teorias desfasadas, sem qualquer ligação com a ciência abundante e séria que já se produz em diversas partes do mundo sobre esta matéria".

A preocupação de Mário Silva e a denúncia de Cacigal são, em boa verdade, totalmente pertinentes em tudo o que se refere ao basquetebol nacional.

O que nos faz pensar é que em 2009, dez anos depois, se possa ler uma opinião de Vasconcelos Raposo, publicada no jornal A Bola, a propósito da formação dos treinadores.

Afirma o autor que "A preparação dos atletas até chegarem à fase do alto rendimento passa por um conjunto de fases com conteúdos de treino bem definidos. Para cada uma das fases exige-se aos treinadores conhecimentos que devem estar de acordo com os requisitos do treino, da competição, das idades e das especifidades dos praticantes. Nesta fase já não chega o treinador possuir capacidades para assumir esta profissão. Tem de ser competente. A competência ganha-se associando à experiência, prática, muito estudo, muita reflexão sobre o que foi realizado ao longo das épocas. Quem não evoluir no saber e no domínio dos detalhes da sua modalidade conduzirá, impreterivelmente, atletas e equipas a uma estagnação seguida de acentuado retrocesso, e daí ao fracasso fica vai uma distência muito curta. Esta permanente formação deve ser feita para lá dos cursos. É preciso encontrar prelectores capazes de formar estes treinadores. Se ninguém se preocupa em apoiar os treinadores na melhoria dos seus saberes como se pode pedir mais e melhores resultados?". Há que mudar muita coisa nas formas de treinar e dirigir o Desporto Nacional! A mudança exige formação insiste Vasconcelos Raposo, que continua no seu artigo "formar para transformar" publicado naquele jornal em 2003.

"Se não se comtemplar a formação como podem mudar aqueles que são eles próprios os responsáveis pelo estado do nosso desporto? A formação é uma das tarefas nacionais de maior urgência. É urgente formar treinadores para que assumam de forma clara a sua função de educadores e que entendam que treinam pessoas e não modalidadeds. É urgente formar dirigentes para que entendam o fenómeno desportivo no seu todo e entendam, igualmente, que pelo facto de serem eleitos, por determinados períodos de tempo, não significa que se acelerem as coisas. Há muitas funções de grande nobreza e de grande contributo para o crescimento das equipas e dos clubes que não passam, necessariamente, só e apenas, pelos resultados. Para transformar muitas coisas do nosso desporto é preciso avançar para uma formação muito mais eficaz".

Não podíamos estar mais de acordo com o que transcrevemos das opiniões destes autores.